quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Para quê...

um suspiro que sinto
de alguem,
um silencio vindo do meio da multidão
quero pintar a lua
da cor da terra
e o sol
da cor do mar.
Uma sombra que me persegue
e corre atras dos meus
pensamentos mais desnus.
sentir o calor do gelo da minha lagrima
que cai, e que num percurso de vida curto
morre em mim
As chaves do meu coração
foram arrancadas
como um punhal
que prespassa o senso comum
e para quê...

Vais despindo...

vais despindo
pouco a pouco
o teu corpo
belo corpo
sopro quente...
vais despindo
pouco a pouco
teu corpo
até ao ultimo..
tua pele branca ganha nudez
abres o corpo
suspiro a suspiro
ganhas forma
e movimento.
e ao aconchego
do meu corpo vais vestindo
pouco a pouco
desejando outro apelo

Será?

o meu olhar triste
é causado da dor
em mim ainda existe
a semente do amor

é por ti que choro
sem nenhuma explicação
será que ainda moro
dentro do teu coração

eu amo-te ardentemente
a magia ainda me faz sonhar
com aquela estrela cadente
numa noite sem luar

o meu olhar anda triste
por estares longe de mim
será que vou conseguir
renascer no teu jardim.

Lágrima

De repente,
pensei em ti,
e não sei porque.
Olhei para o céu
que estava azul
aquela folha verde caida
fez-me lembrar a cor dos teus olhos
Vi tambem uma nuvem
que andava por ali sozinha,
e imaginei-me
deitado sobre ela
até que senti
uma gota de agua
que poisou em mim
e quando me apercebi
vi que era uma lagrima
que outrura
vinha de ti...

Solidão

No vazio da noite,
eu te espero
No ultimo sincero,
fecho os olhos
Imagino a tua chegada.
As palavras bonitas
pronunciadas pela tua boca
e nada...
Os teus beijos
eu anseio
esses labios humidos...
Desejo ouvir o toque
do teu coração
O bater das tua saudades
e nada...
enfim,
oura ilusão
Uma viagem imaginaria,
uma procura..
e ao mesmo tempo um escape,
a esta minha solidão

A culpa é minha...

Mas afinal porque choro, se te tenho. Porque fico triste se te pertenco.
Nesta vida maravilhada por tudo o que nos rodeia, vou angustiando meus pensamentos pela tua ansência presente. Tento rir, Tento esquecer o que por vezes me fazes sentir... e porque?
Olho calmante da minha varanda para o ceu, numa tentativa anesteciada de parar e pensar o porque de todo isto, mas nada.
Pego então em mim, e vou caminhando por um sentimente solto de mim, esperando que um dia, os teus gestos mudem...
Mas nem tudo são culpas, e ao olhar para o infinito ceu azul, mais uma vez, apercebo-me que por vezes, a culpa é minha...