terça-feira, 26 de maio de 2009

Nasci, nao sei porque


Eu nasci,
nao sei porque...
vivo, sabendo que não o faço.
sei que a vida nao me escolheu
de certo que desfaço
a perda de mim proprio.
disparo raiva
neste mar solto
de onde vem desconsolo
por não te achar nem perder.
aquela vela acessa
ainda acessa,
vivo em mim vivendo
aquilo que hoje sei,
sabendo disfarçado de vento.
vivo, entao vivendo
tão estranhamente o faço
que por este lapso escrito
revejo a viva que me deram
e eu,
sem saber para quê...

Sombras

As sombras dos poetas mortos,

Transportam-me para um infinito estranho

Para um paralelismo invulgar entre mim e o mundo.

São essas mesmas sombras que fazem mim um ser crente

Acreditando que tudo nesta vida é só, como eu…

Talvez um dia,

quando essas ideias de ser como essas sombras desapareceram

talvez seja feliz, ou pense sê-lo.

Neste momento aquilo que quero,

É estar aqui. Quieto

Em mim

Talvez sonhar

Apenas viver