quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Eu e Tu


Sou contexto em ti,
calma e leve estranhesa em nós,
transportando-nos para horizontes alheios.
Vejo em ti uma lagrima,
refletindo esse amor,
complicado amor.
Amor escondido,
entre situações possiveis,
daquelas que impossiveis se tornam.
rostos comprometidos,
envergonhados,
de cabeça baixa por vós,
rostos de quem ama,
um amor de solidão acompanhada,
que reporta cenarios famintos.
mas o mundo não interesa,
que na nostalgica saudade,
apenas interesa,
eu e tu...

Amor envergonhado


Em folhas velhas,
e gastas leio o teu nome,
numa tinta cansada pelo tempo.
Contornos de abandono,
nestes textos que te mandei,
que escrevi só para ti.
Transformei todo o meu sentimento,
que com canetas sujas,
escrevi,
na esperança de um dia receber resposta de ti.
Mas não ligas-te,
e nem chegas-te a ler,
pois faltou-me a coragem de te enviar,
todo o meu sentimento por escrito.
Agora sento-me atras da minha sombra,
envergonhado,
por ter deixado de escrever o teu nome,
Não por te ter deixado de amar,
mas apenas porque notei que deixei de me amar a mim,
para amar-te a ti.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Será um sinal


Meus pés nesta areia fria, caminham por mim sem saber ao certo o rumo do seu destino. Não está ninguem na praia. É de madrugada e escrevo na areia poemas. Lá ao longe, no horizonte avistam-se nuvens, está frio...
Dormes quieto, e eu aqui, nesta praia, esperando que tudo mude. Entregas-te nos braços de outro alguem, mesmo ali, á minha frente.
Baixo a cabeça para não ver.
As ondas do mar, para lá e para cá, acabam por apanhar os meus poemas, assim como tu muitas vezes fizeste, sem te apreceberes.
Percorri á beira mar, toda aquela praia, molhando de esperança o meu peito, como a agua molhava os meus pés.
Sentei-me, chorei pela incerteza de algum dia me pretenceres so a mim.
Olhei para o céu e pedi um sinal, algo que fosse. Baixei a cabeça, e no meio da minhas pernas deitadas sobre a areia, encontrei uma pedra com forma de coração. Acreditei nesse momento...
Guardei-a para mim...
...depois de algum tempo, falas-te do teu passado, a maneira como exprimias os teus sentimentos foi estranha. Permanece agora a duvida em mim, e ao tentar encontrar aquela pedra, para ir retirar forças para lutar por nós, reparei que a perdi.
Será um sinal?

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mensagem "100" (mensagem)


Nesta mensagem "100" (mensagem), é hora de festejar este numero engraçado.
"100" querer fazer grande texto, quero apenas deixar mencionado que este é o meu texto nº 100.
É estranho falarmos num numero que dependendo do ponto de vista pode ser muito ou pouco. O que é certo é que "100" querer, coloquei ja 100 textos neste blog, uns bons outros nem por isso, no entanto é de resaltar que todos foram criados com satisfação, e muito gozo me deram, e olhando agora para tras, não consigo deixar de pensar que muitas horas foram gastas aqui.
De todos os textos aqui escritos, existe um que me toca especialmente, tem por nome " SUICIDIO ".
A quem acompanha o crescimento deste blog, um grande bem haja a todos, e um muito obrigado. A todos aqueles que forçosamente sabem o que aqui existe, um muito obrigado pelo sacrificio.

Filipe Melão

Novo sorrir...

Muito já aconteceu,
e muito já desapareceu.
Nesta vida que dança connosco,
em ritmos acelarados
estranhamente encarados
com olhos de quem não quer ver.
Menciona-te, em cada gesto teu,
por ti,
e não pelo que te rodeia,
e que falsamente
te avisa
que nesta breve brisa
só não dança
quem tem medo de viver
a vida como ela é...
vive, e não tenhas medo de cair,
pois sacudir
vais aprender a ter um novo sorrir

Tenho uma gaja ao meu lado que não pára de me chatear... o que devo fazer?


Estou aqui eu na minha sala, com a vera do meu lado direito, com a cabeça cheia de tinta, numa tentativa de tirar as raizes..lol.
Como já não temos tabaco, e estamos á espera que a tinta faça algum milagre, ela não pára de me chatear para ir á rua comprar tabaco....isto realmente não é normal.
A questão agora que se coloca é:
O que devo fazer?

1. Dar-lhe um murro para ver se ela se cala;
2. ignora-la por completo;
3. ou fazer-lhe a vontade;

conto convosco para esta questão dificil.

se preferes a opção 1 só tens de ligar o 760 000 001*
se preferes a opção 2 só tens de ligar o 760 000 002*
se preferes a opção 3 só tens de ligar o 760 000 003*

conto contigo!!!!

* a chamada tem um custo de 0,70 € (valor sujeito a IVA)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Aquela janela


Aquela janela velha questionava todo o meu ser. Esta sentado na relva verde do meu jardim, e ali permaneci muito tempo, como muitas vezes o fazia. Recordo-me que era noite e apenas se avistava as luzes do passeio, refletidas naqueles vidros sujos, daquela janela que tantas vezes despertava a minha atenção. Não me lembro de adormecer, lembro-me apenas do meu pai pegar em mim ao colo e levar-me para o meu quarto. Embora não me lembre, sei que voltei a adormecer, e sonhei.
Sonhei que vivia na casa do lado, e que aquela janela que me questionava o interese, era a janela do meu quarto. O sonho era perfeito.
Mas a unica coisa que me questionava era o porque daquela janela mexer tanto comigo.
Eu era filha unica, e viva so com o meu pai. A minha mãe tinha morrido, e até hoje não sei o que se passou naquele dia, e tambem não ousava em perguntar ao meu pai, porque sabia que o assunto era delicado e que ele não gostava de falar disso.
Sonhei a noite toda, e num cenário quase perfeito, recordo-me da minha mãe, sentada na sala junto da lareira. Aproximei-me dela e deitei-me a seus pés, numa manta feita pela minha avó, em que a lareira me aquecia, e adormeci. Notei que o meu sonho se aproximava muito da realidade, pois eu tinha vivido tudo aquilo. Mas da minha infancia só me recordo até esse momento. Tudo aquilo que envolvia a morte da minha mãe, parecia que tinha sido engolido, e colocado num poço escuro ao qual eu não tinha acesso.
Mas nessa noite em que sonhei, recordo-me de ter pensado que o passado se iria colocar diante dos meus olhos. Então lembro me de ter a consciencia plena de que não podia nem queria acordar.
Mas sabia que isso não dependia de mim, e isso deixava-me ainda mais frustrado.
Foi ai que me lembro de ter visto a minha mãe a subir as escadas e ir em direcção ao meu quarto... mas o que iria ela lá fazer.
Nesse instante que abri a porta para ver o que ela la tinha ido fazer, que o meu pai me acordei dizendo que esta na hora de ir para a escola. Parecia que o meu proprio pai nao queria que soubesse a verdade. No entanto eu sentia que aquela janela não me era estranha...

Livro


em minhas mãos, toda a magia se transforma
e retoma em versos, esta vida,
que é minha e vossa.
Faço entao de meus prantos
contextos de palavras nestas folhas
que de certo, historia dava.
entre capas e contra capas,
coloco todas as minhas vivencias
e experiencias nesta tela,
que puderia dar um livro.
e nessas folhas presas
contesto em protesto
toda essa existencia
que folheando esta historia
me encontro, nos cantos desse texto
em que a personagem sou eu
para te dar aconhecer
toda a existir do meu ser...

Masmorras do amor


No meu peito mora alguem,
que num dia embriagado,
fez-me acreditar que tudo na vida é possivel,
basta amar.
Nesse peito, prendi alguem
que nessa mesma noite
beijou-me timidamente.
e que envergonhadamente
deitou-me um olhar meigo de medo.
Abri nessa noite
as masmorras do amor,
e lá dentro coloquei o meu amor por ti.
Não tenho medo do amanhã
tenho medo que me entregues as chaves
dessa jaula
para que eu a possa abrir
e assim sair
desse amor
que embreagadamente
me fez sonhar...

mais ou menos...


A gente pode
Morar numa casa mais ou menos
Numa rua mais ou menos
Numa cidade mais oumenos
E até ter um governo mais ou menos

A gente pode
Dormir numa cama mais ou menos
Comer um feijão mais ou menos
Ter um trasnporte mais ou menos
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro

A gente pode
Olhar em volta e sentir
Que tudo está mais ou menos

Tudo bem!

O que a gente não pode,
Mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos
É sonhar mais ou menos
É ser amigo mais ou menos
É namorar mais ou menos
É ter fé mais ou menos
E acreditar mais ou menos

Senão,
A gente corre o risco
De se tronar uma pessoa
Mais ou menos.

By Chico Xavier

Ama-te


Ama-te como és
não pelo aquilo
que os outros querem que sejas.

Ama-te por dentro
não pelo aquilo
que podes ser por fora

Ama-te em cada gesto
não pelos que ficam bem
ao olhar dos outros

Ama-te no olhar
não por olhares tristes
de quem não vê

Ama-te somente
não queiras que te amei
sem te amares primeiro

Fernando Pessoa


"Circunda-te de rosas,
ama,bebe e cala.
O mais é nada".

Fernando Pessoa

Voô nocturno


Levantei voô, sem deixar de ter os pés bem assentes na terra. O destino era um... coliseu.
E assim foi...
Luz, camera, acção...(desculpem, isto é nos filmes)

Recomeçemos então (já dizia Jorge Palma)

Grande Jorginho, que com o seu copo de vinho lá bebeu e lá cantou.
Frágil, uma das musicas do cantor, seria a palavra certa para o contexto depois daquelas ginginhas. Mas entre peneiras, vinho e musica, o cenário foi agradavel, e até se ouviam assobios das gentes mais fãs de Palma.
Até aquela senhora, que certamente ja passava a casa dos cinquenta, não teve vergonha de "vergonhasamente" fechar os olhos e curtir ao som de Jorge Palma. Palmas...
Mas aquela ginginha não para de dar voltas á cabeça, e a propria cabeça do Jorge tambem não parava de dar voltas para soltar aquele cabelo curto. Enfim peneiras de artista.

Mas tu és assim, e por isso encontei-me ao teu som e curti durante aquelas quase duas horas.

grande Jorge Palma

Conversa dos "eus"


-tu és sempre a mesma coisa, pára e pensa antes de falares.- disse eu para mim.
-Até tu. eu é que tenho sempre a culpa e tudo. Sabes que mais, eu sou assim. - disse o outro de mim
-Mas nem sempre as coisas são o que parecem ser, e tens de ter calma. - digo eu sem paciencia
-Importaste de me deixares quieto no meu canto. - Pedi-me a mim proprio.
-Ok. tudo bem. tu é que sabes. - prontamente respondi
-Tu tambem me vais deixar sozinho. Claro, é o mais facil. - Contestei
-Mas foi o que me pedis-te. - Respondi calmamente
-Atira-te da ponte. - ordenei
-Não queres mais nada. - cinicamente disse
-Então, não foi o que te pedi. - disse eu
-Mas afinal o que queres tu com isto tudo? - perguntei-me
-Nada, não quero nada. A unica coisa que quero ninguem vê, ou ninguem quer saber. - vitimando-me disse.
-Eu não te entendo. Tu tens de aceitar como as coisas são. Vês coisas onde não existem. Calma.- disse-me a mim, falando por outro eu.
-Claro, mais uma vez sou eu que tenho de ter calma, pensar nas coisas antes de as dizer. E os outros, porque nao fazem isso tambem. Isso já não interesa. Fazem e pronto. - questionei-me
-Filipe... Não te deixes levar por mim, nem por ti. Não questiones... Aprende a viver, sem colocares coisas onde elas não existem. Aprende... meu querido filipe. - disse-lhe eu.

Olhar destemido


Disfarçadamente, olhei
fixei-te
distrai-me
e amei-te.
olhos meus, nos teus
não disfracei
comecei a chamar-te
e continuei
a amar-te.
teu olhar não mentiu
em mim refletiu
esse sentimento que tacteei
e que arrecadei
sem disfarçar
de novo o olhar.
olhando agora para ti
vejo um olhar que não mente
e que tão disfarçadamente
fixou
e amou.
continuarei
a olhar
sem querer disfarçar
para que saibas
que te amei,
que te amo
e sempre te amarei...

A outra face


Sinto um vazio em mim
ou no outro mim
que me pretence
deslocando toda a razão.
Sinto esse lado escuro
pesado e frio
algo obscuro
em que faz dele puro
nesse lugar tão escondido
que chega mesmo a estar perdido
em mim.
Prendo-te,
mas és feliz
e eu aprendiz
continuo a simular
a estranha forma de amar
aquilo que não sou eu.
Fechei os olhos, adormeci
e contigo parti
correndo fontes
e montes
cercanto-me de mar
mirando o luar
apercebi-me que estava feliz,
e aí não quis,
mas mais uma vez
a felicidade acabou
e a nostalgia voltou
por não ter coragem
de essa face mostrar
para que tu tambem a possas amar.

Na agitação dos sentimentos


Sou demente,
porque meus versos não fui eu
mas sim de um corpo que nao mente
e escreve o que vai na mente de quem sente.
Derreto os sentidos
entre um luar e outro,
e as noites voam,
e eu escrevo o que devéras senti
mas não menti
nestas palavras que tenho ancorado
neste meu barco parado,
que a vida assim o fez.
e escrevo mais ainda
na mente do que sente
a estranha forma sentir
algo que me faz mentir.
SE tu chegasses agora
por minutos que fosse
não sofreria tanto.
mas para que todo este pranto
se tudo aquilo que escrevo
numa corrida sem fim
que da minha mente saiu, enfim
mero gesto do adeus
para com a vida cerrar
e deixar
e passar
a ver a vida com olhos teus...

Descansa meu amor


Vou para a rua
com fome de te ver
angustiado por não te ver.
e caminho sem saber quem sou
quem fui,
a noite aquece o meu peito
por não querer ir onde vou,
e perco-me, entre conversas inuteis.
futeis...
diz tu, que nesse instante vejo-me
cansado de tudo aquilo.
solto então um sorriso intimo
de uma conversa estranha
que nem eu nem tu
sabe ao certo
o inquieto
dessa troca de palavras
em que os olhares
se cruzam,
e se colocam na luz focada em nós
em que, tudo o que nos rodeia
é a plenitune desse amor
que apaga por vezes esse foco
e nos faz perder nos braços um do outro
mesmo sem pensar,
que voamos
de mãos dadas
pelas noites frias,
em que a certeza é so uma,
quero-te ali comigo
para no fim te dizer baixinho
descansa meu amor...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007


Tenho em mim a ausencia constante
desse olhar.
Admiro quieto, a frieza do luar
nessa noite em que partiste
e que me deixas-te só.
Cai em mim, lagrimas de abandono
em que tenho a solidão em mim.
Tenho medo
dos sonhos que fiz em minha mente.
Quero voltar a acreditar
que este luar vai ser outro.
Teus olhos, não viram os meus
que em prantos, choraram a tua partida.
Fico aqui, neste lugar
onde te venho partir
e de onde te vi chegar

Chama ardente


Chama intensa
ardes de dor
plenamente consciente
da dor qeu fazes sentir
Mas ardes, sem contexto
sem razão
e apelas ao coração
ardores de amores.
cantas e choras
a ausente indiferença
do sentimento
que arde em nós.
Aquele pulsar mais forte
da noite fria
colocada nas mãos
desse amor.
Arde loucamente
na magia de um luar
em que ao meu ouvido
disses-te a palavra amar

É amor


Deito-me na poesia melancolica,
ao pensar em ti.
Desfaço-me em relampagos
e viago na geografia do teu corpo.
Vejo-te dormir,
e aconchego-me no teu colo
respiras num sono profundo
de quem sonha.
Contorno o teu rosto com minha mão,
desenho carinhos em ti,
e ouço o silencio.
Ouço o sentimento,
nesse calmo cenario.
O teu calor corporal
desperta sentidos de ternura,
de amor.
Coloco então o rosto junto ao teu,
e adormeco,
com a certeza
que tudo aquilo existe.
tudo aquilo é meu,
tudo aquilo é amor.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Não desistas


Caminhas,
e sem saber onde vais
nunca desistes
de um dia encontrares
algures num lar
esse amor que tanto desejas
e ao mesmo tempo anseias
nesse teu ar de cachorro
sem beiras.
Es doce e meigo
e não pedes muito em troca
aquilo que facilemte
qualquer um tem dento da porta.
Queres dormis no quentinho
e sem pedires, vais dando
aquilo que muitos não sabem
o olhar de quem vai amando.
Pedes pouco, e muito dás
por isso te digo
não te canses por seres quem és
que neste sitio mundano
facilmete que chamam
o melhor amigo do ser humano

Este é para todos aqueles acham o meu blog deprimente


Decido então escrever
algo mais divertido.
para todos aqueles
que acham que sou deprimido

Sinceramente não sei que escrever
mas certamente
algo irá acontecer neste texto
em que escrevo loucamente.

Vamos então falar de sexo
num contexto quase encalhado
e se no fim não gostares
so me resta mandar-te pró caralho

Não me passa pela mente
aqui ofender ninguem
apenas colocar neste blog
um texto do alem

E para alem
deste motivo
ainda não falei do sexo pretendido
esse que é um assunto cativo.

Não te envergonhes
por aqui dizer asneiras
porque elas fazem parte
das nossas peneiras

Então vamos lá
desse tema rimar
em que todos escrevem desse tema,
com a merda da palavra amar

Entre um homem e uma mulher
diz-se não colocar a colher
mas existem alguns que gostam
basta dizer quem quiser

nesse acto de prazer
gemidos soltas ou não
o que realmente interesa
é foderes que nem um cão

Já te disse
que a intensão nao chocar
com estas palavras
que aqui vais encontrar

Mil posições sem fim
ao que o sexo tem de melhor
o que interesa é que no fim
me digas que foi o maior.

Maoir ou não
tudo isso é relativo
o que tem mesmo de existir
é a merda do preservativo

e com tudo isto a acabar
o orgasmo vou atingir
para a proxima tens de ser
melhor no teu agir..

chegou a hora do adeus
e depois de tudo o que te dei
tenho de me virar para ti
dizer que te amei.

Morte


Quem te teme,
não sou eu,
quem te apela,
tem na tela,
tons de sangue,
em contornos morbidos.

Funebre clarão,
em que que és cabrão,
por não teres coração.
E não trazes perdão,
aos que na escuridão,
sofrem de solidão.

Quieto ficas
nas esquinas da vida
por momentos
de segmentos de nós
para roubares
e nos levares.

Sorris impaciente
que antecipadamente
nos passe pela mente
voluntariamente,
a decisão demente
até ti chegarmos sem estares presente.

Ai, morte
quem és
pergunto eu
que sem medo de ti
sei que vais vir
um dia irei partir.

Pecado original


Mas afinal o que é isso de pecado original?

Bom, vamos lá ver se nos entendemos. Então o Adão pecou... e nós como isso?
Quer dizer, no meu diz tudo, ele é o culpado, e ´nós é que estamos em prisão preventiva. Não acho nada bem...
Para todos os efeitos, ele foi o que aida curtiu mais. Á pois é!!!
ora vejamos bem.
Viveu num paraiso.
Comeu a primeira mulher no mundo.
Andava nu, logo nao se preocupava com o que vestir.
Fazia o que queria.
Não trabalhava
Não levava com o patrão.
Não tinha horarios.
Dormia quando queria.
Comia o que queria.
Ora digam lá se isso não é vida.??
E depois, feito parvo, ainda pecou.
Realmente, Deus dá "maças" a quem não tem dentes....

Aquele amor...


Hoje, que me falta tudo
tudo tenho,
que na minha ausencia
assito a indiferença
do teu olhar

Quero voar em prantos teus
sonhos meus
crueis,
e heis,
que sou mar

Não apenas sou um
dos beijos que já me dás
reflectidos na estranha
frieza
deste luar

vejo-me agora ao espelho
e perdidamente me encontro
num sopro daquele amor
que foi
um dia me fez sonhar..

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Voá borboleta


"Voá borboleta, abri bôs asas e voá
bem trazêm quel morabeza
qaund m´oiábô
bô ca têm ninhum tristeza
mesmo si bô tá morre manhã
dor ca ta existi pa quem voá
borboleta, borboleta...
abri bôs asas e voá,
mesmo se vida bai amanhã
borboleta...
se um prende vivê ess vida
cada dia voá
é um mensagem pa tude gente
qui ta sobrevivê
tude alguêm sim força
pá voá pá vivé
lá na mei de escuridão
no podê encontra razão
só no credita
no podê voá
borboleta...
abri bôs asas e voá
mesmo se vida bai amanhã
borboleta...
no podê vivê nos vida
cada dia voá..."

Amor perdido


quem me dera
que nesta esfera
em que meramente
na minha mente
so existe
a verdadeira verdade
de quem vê
aquilo
que sou, e fui
e que nesta ausencia
a presença constante
deste instante
saber que moras
neste que é
o mais precioso bem
que até mesmo no alem
sofre, por mim
por ti,
e por todos aqueles
que um dia
estupidamente amaram
e que hoje choram
a magoa tristeza
de quem na pobresa
miseravelmente
mentiu á mente
mas não ao coraçao
pois nessa pulsação
sentiu, e sente
a verdade demente
desse sentimento
em que tudo
aperece ausente
menos a dor
da saudade
por te amar
e nao te ter...

Amar ao luar


Quem me dera
que não fosses,
mesmo antes de partires
em confrontos
e contornos alternados
de planos alcançados
desmentidos pela mente
que ausente
nos placa
na alma
virtudes condenadas
em chuvas declinadas.
alternando na escrita
de quem grita
algo,
apenas por saber soletrar,
a palavra amar,
sem ter a coragem
de nesta louca miragem
sentir por dentro
todo este enquanto
que essa palavra
gera sem sentido
apelos de gemido
de quem sofre
a ausencia
e com paciencia
sorri,
somente por te amar,
nesta noite ao luar.

Amo sem saber...


Em meu redor
pranto-me engandamente
por estranhamente
amar.
não me tenho
me pertenco, constante...
em loucura, louco fico
quebro-me, desfaso-me
ninguem nota
a nota que meu sofrer
solta numa mentira
que fala, engana...
faço fado,
desta minha magoa.
água..
percorida,
antiga demencia,
brutamente
diga á mente
que solte em mim
este vento
de desalento
que em pensamento
existes, mesmo não cá estando
mas vou te amando
com a certeza
de quem ama,
sem saber amar...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Beco sem saída...


Eram seis da manha e já estava preparado para um dia em cheio, estava convicto de para onde ia, e o que iria lá fazer.
Bom, mas primeiro deixem-me contar-vos um pouco da minha historia, e o porque daquilo que estava preparado para fazer.
Morei com os meus pais até aquele dia, em que a minha vida mudou. Os meus pais morreram, e até hoje nunca se soube bem ao certo o porque e como tudo aconteceu naquele dia.
Vivo com os meus avós desde então, e hoje completa dois anos desde o falecimento dos meus pais.
Decidi então eu mesmo tentar descobrir alguma coisa, e foi ai, que decidi ir para onde tudo aconteceu.
Sai de casa em direcção ao aeroporto. Ia apanha o avião para a tão famosa terra de cardiff. Cheguei ao aeroporto onde tomei o meu pequeno almoço, e de seguida fiz o check-in. Era cedo e fiquei ali sentado algum tempo á espera do voo.
Naquela espera decidi ir comprar algo para ler, e dirigi-me á papelaria, onde comprei o jornal do dia. Fiquei congelado ao ler a noticia da primeira pagina. Era impossivel pensei eu. Falava da morte misteriosa de duas pessoas num anfiteatro em cardiff, que por sinal essas mesmas pessoas eram os meus pais. Reparei então na data, 2 de novembro de 2006. Voltei para traz e disse ao senhor que se encontrava por detras do balcão, que se tinha enganado nos jornais que estava a vender, pois nós estavamos a 4 de março de 2007. Para meu total espanto, o senhor perguntou-me se estava bem e que não se tinha enganado em nada.
Louco pensei, no entanto sai com o jornal na mão e comecei a ler a noticia, ate que finalmente começaram a chamar as pessoas para o voo com destino a cardiff.
Entrei e sentei-me no meu lugar. Visualizei uma rapariga, que se dirigia para o meu lado e sentou-se. Inquietei-me com a sua presença. Era estranho mas tinha a certeza que ela ia para o mesmo sitio que eu, a mesma rua, a mesma casa.
Tive pena ao aperceber-me que tinha deixado o jornal no banco do aeroporto de portugal.
Foi ai, que mais uma vez me assustei, ao ver na revista que a rapariga que se tinha sentado ao meu lado, referia a data de 27 de abril de 2006. Mas o que se passava afinal, estaria eu a voltar para ao passado.... como é que tal era possivel.
Perguntei em tom de medo á minha companheira de banco, o porque de ela estar a ler uma revista tão antiga... e mais uma vez a resposta que ouvi, é que aquela revista era do dia, e não antiga como eu na minha mente tanto teimava.
Passadas quase duas horas de voo, lá cheguei eu ao meu destino, e antes de mais, queria passar por algum lado onde pudesse visualizar a data em que estavamos, e foi mais uma vez que no jornal do suposto dia, reparei chocadamente, que estamos a 6 de março de 2005, com a primeira pagina completa a falar da morte dos meus pais. Estava a dar em louco, aquele jornal falava dessa situação como se fosse á dois dias que ela tivesse acontecido. Como era possivel. Temi por toda a situação, e sem perceber muito bem todo aquele cenario, guardei o jornal, na minha mochila, e dirigi-me para um taxi.
Eu todo tremia naquele que parecia ser o mais longo percurso para a casa onde tinha vivido com os meus pais. Estava com medo, pois não sabia o que ia encontrar, e com todas aquelas trocas de datas e noticias, não sabia o que pensar.
Ai o meu mundo caiu, quando ao virar a esquina, vi a minha mãe a estender a roupa no quintal da casa. Nessa altura não pensei em mais nada, a não ser correr até ela e abraça-la. E foi o que fiz. Era inacreditavel o que me estava a acontecer. E nesse momento cai em mim, e perguntei-me como era possivel a minha mãe estar ali diante dos meus olhos. Num relampago, tirei o jornal que tinha comprado no areporto com a data de 6 de março de 2005, e fiquei petrificado ao ver que aquele mesmo jornal que nao tirei da minha mochila dizia, 4 de março de 2005.
Era definitivamente imposivel. Mas o que é certo é que a minha mãe estava diante dos meus olhos. Foi ai que percebi que tinha voltado ao passado, e sem saber explicar muito bem a situação parecia que a vida me estava a dar uma segunda oportunidade.
Fiquei contente e ao mesmo tempo pasmo, ao ouvir da boca da minha mãe que naquele dia o meu pai tinha oferecido os bilhetes para uma peça de teatro, onde supostamente os meus pais tinham morrido á dois anos atras.
Cabia-me a mim, fazer com que essa ida ao teatro não acontecesse.
mas como?
Estava num beco sem saida...

A carta do adeus...


Hoje não sei de ti, mas no entanto recordo-te todos os dias.
Não tinha ninguem, quando soube da tua vinda, e mesmo te desejando, sabia que nunca te iria poder dar aquilo que sempre desejei, mas mesmo assim, não consegui impedir a tua chegada.
No fundo sei que nunca me irias perdoar, se hojes soubesses toda a verdade, mas peço-te desculpa na mesma, na esperança que um dia me perdoes, mesmo sem nunca me conheceres.
Onde andas, e como estas?
Nada sei de ti, apenas recordo aquele rosto pequeno e puro.
Sei que não existe perdão para o que fiz, e nesta cama de hospital, arrependo-me de não ter tido coragem para mudar o rumo da minha vida, deixando-me levar pelo sabor do vento...
Não guardo odio de ninguem, e não culpo ninguem pela vida que tive, apenas a mim.
Tudo o que me resta é a certeza que o fim esta perto. Muitas são as vivencias que fizeram de mim este bicho, e este ser tão despresivel. Não quero relatar a minha vida neste bilhete que te mando, e tambem não quero que tentes perceber o porque e como tudo aconteceu. Quero apenas o teu perdão, para que possa descansar em paz. Tenho vergonha do que sou e do que fiz, mas orgulho-me por te ter tido, e mesmo não te criando, sei que um dia fui mãe.
Amei-te como ainda te amo hoje, não fui digna de ti,nem nunca fui digna do maravilhoso milagre da vida.
Com estas minhas ultimas palavras, quero que saibas, estejas onde estiveres, que um dia fui tua mãe, e que hoje guardo dentro de mim a saudade por nunca mais te ter visto.
Adeus meu querido filho.

Essencia roubada


Ali abandonei-me, naquele baloiço.
sentei-me quieta, morta, pelo que a vida me tinha feito. Era sombra de mim mesma...
Roubaram-me o que de mais precioso eu tinha, a minha infancia. Sujaram-me, e eu sem nada puder fazer, gritava dentro de mim, e apelava para que a morte me levasse.
Sem dignidade foi vivendo, e agora respiro apenas porque sou cobarde, e não tenho coragem de acabar com tuda a vergonha que em mim se instalou.
Acreditei em ti, e chamei-te de pai. Teu sorriso enganou-me, que num olhar mau, te deitas-te sobre mim, e levas-te aquilo que era meu.
Tenho nojo de mim. Tocas-te e beijas-te a minha pureza, em tons de malvadez. Nesses crueis momentos, tornas-te-me imunda.
Não consigo levantara cabeça, e olhar-me ao espelho. Porque roubas-te a minha essencia, quando no mais mais intimo te amei como pai.

Finalmente, eu...


Finalmente decic escrever sobre mim mesmo, mero acto de loucura. Não sei se o farei de forma certa, mas o que interesa é que me mim este texto falara.
Esquizofrénico, e perturbado mentalmente sou, e não tenho medo de o dizer. É esta loucura, de mistos misturados que me faz feliz, e sem mais nada a não ser papel e caneta faz me mim, um sonhador infeliz de historias que gostaria de viver, para tentar preceber o que realmente sente o ser o humano em varias situações da vida.
Sou louco. Sou, simplesmente eu, que como eu proprio, vivo, vivendo experiencias ficcionadas na minha mente, para tentar alcançar a plenitude, ou um patamar de autovalorização extrema.
Tento a cada dia que passa, olhar o mundo e as pessoas, como realmente são, sem aquelas mascaras que eu proprio utilizo vezes sem conta.
O que realmente de descreve melhor, é a insatisfação que tenho, e por pensar em questões, que a meu ver são vitais, morro em mim mesmo, para viver aquilo que não me pertençe.
Quero somente, perceber o que nos move, e porque.
Ridiculo...eu sei, mas eu sou assim.

A porta


Quando chegares junto a mim, não penses em mais, nada.
Quero cercar-te em puros prazer de sexo, misturados com a ternura do sentimento que nos envolve. Vem devagar, e respirada o meu nome ao meu ouvido. Vou esperar por ti, para te amar, para te beijas.
Vou rasgar-te a roupa, e beijar o teu corpo. Tua lingua, provoca anseios em toda a minha pele.
Vais entrar, e em meu quarto, irei fazer-te sonhar, e delirar. Abraça-me e faz-me acreditar que nada mais existe para ti nesse momento.
Quero sentir, quero ouvir os teus gemidos loucos de prazer.
Amor e tesão, é o que sinto por ti, que em momentos de loucura esquecida, abraço-te.
Leva-me para todos os lugares da minha casa e leva-me ao céu.
Quero apenas, esperar que entres pela porta da minha casa, sem nunca te esqueceres, de antes de me tocares, a porta da rua fechares.

Minha querida Cila



Caminhas-te pela vida,
sem nunca temer, nada nem ninguem.
Teu olhar...lindo olhar,
que mesmo marcado pela vida,
não deixa de brilhar,
e acima de tudo de acreditar.
Conheci-te, e aprendi
que a vida muitas vezes
é cruel,
mas foste fiel.
Ser lindo,
que a vida me deu
ter como amiga não é um prazer,
mas sim uma dadiva
vinda do ceu.
Ès esplendida,
apenas por seres quem és....
Amiga, de todas as magoas que possas ter,
nunca deixes de amar
porque a vida um dia vai olhar
como foste, e o que sofres-te
sem nunca a cabeça baixar,
apenas porque tu
sabes o verdadeiro sentido
da pequena palavra "amar"

Adoro-te, não pelo que és, mas sim pelo sinto quando estou contigo.
És uma escola viva da vida.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Vou escrever-te uma carta


Meu querido "eu"

Sou mais que tu
por não seres eu
apenas te pertenco
o corpo que me deu

Es escruro e sujo
escondes a verdade
mas nunca te mostras
por seres um cobarde

esta ausencia tua
provocada pela mente
não vejas agora
dizer que sou demente

Pertencemos ao mesmo corpo
e nessa mistura vamos vivendo
sentimentos diferente
ao qual vamos renascendo

e por te amar estranhamente
meu "eu" tão querido
escrevo-te esta carta
para te dizer que estou ferido.

Sonhos


Ao longe, ao luar,
No rio uma vela
Serena a passar,
Que é que me revela?


Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.


Que angústia me enlaça?
Que amor não se explica?
É a vela que passa
Na noite que fica.


Fernando Pessoa

...dorme com os anjos, meu amor...

-Por favor sente-se. diga tudo aquilo que quiser...imagine que esta sozinha.- disse o doutor.
-Não me sinto muito bem, em falar de coisas que me são incomodas, e que mexem comigo de forma muito brutal- disse eu em tom de medo
-repare, a menina tem deitar tudo cá para fora.

Este inicio de conversa ficou marcada na minha mente até aos dias de hoje. Quem era afinal aquele senhor que pedia para eu falar de mim, assim sem nunca o ter visto antes. Na verdade foi eu que o procurei, mas não para contar tudo aquilo que tinha vivido ate ali, mas sim para ele me ajudar.
Sim eu sei, deves estar a perguntar-te como ele me puderia ajudar se não lhe conta-se a minha história, e o porque de estar ali diante, dele.
Era um senhor já dos seu 50 anos, fisicamente normal, a não ser aquela cara firme. Com barba branca, e cachimbo na boca, transmitia-me segurança. mas como pudia falar de coisas tão intimas a ele.

-sabe, isto é muito complicado.- disse eu
-não fale para mim menina, apenas fale. Se quiser feche os olhos, e desabafe.- respondeu ele.

-não é facil.- chorei.

(silencio)

-Eu tinha seis anos, quando os meus pais se separaram. Não foi facil para mim toda aquela situação, pois nunca me tinha apercebido que estavam mal a ponto de se separarem. Felizmente, souberam controlar bem toda a situação, e mesmo em relação a mim, nada tinha mudado, a não ser a ausencia da presença do meu pai em casa.
Até ai, tuda a minha infancia tinha sido normal, e posso mesmo dizer que feliz.
Passados uns anos, a minha mãe voltou a casar. Casou com um senhor bastante amavel, e sinceramente gostei muito dele, e sempre apoiei a minha mãe naquele relacionamento.
Ele tratava-me bem, e nunca me faltou com nada, era como um segundo pai que tinha.
Quando fiz 9 anos, a prenda que recebi da minha mãe e do meu padrasto, foi a noticia que iria ter um irmãozinho. Fiquei radiante.
Durante aqueles meses, tudo foi maravilhoso. Adorava enconstar a minha cabeça na barriga da minha mãe. Era linda aquela barriga. Ate que no dia 23 de março, a minha mãe foi para o hospital dar á luz. O meu padrasto estava radiante, e eu claro tambem. Estava na escola quando recebi a noticia, e foi logo a correr para o hospital. Lembro-me que nesse dia tinha discutido com a minha mãe, porque, imagine só não queria levar a saia que ela tinha escolhido para eu levar para a escola. Sai de casa mesmo zangada, e ainda me lembro de lhe ter dito no meu intimo, que a odeiava. o que era mentira. O taxi que o meu padrasto tinha dito para eu apanhar, deixou-me á porta do hospital. Corri para dentro daqueles corredores, e vi o meu padrasto sentado, com as mãos na cabeça. Gritei, então ja nasceu. Foi ai que vi o meu padrasto a chorar. pegou em mim e abraçou-me. Pedia-me desculpas, mas eu não estava a perceber nada. Comecei tambem a chorar, e ele limpando-me as lagrimas disse-me, a tua mana ja nasceu. Começei aos gritos de felicidade, e so dizia, a minha mana nasceu, a minha mana nasceu. desculpe doutor- disse eu começando a chorar.

-Não faz mal, se quer chorar, chore, não tenha vergonha- disse carinhosamente.

-Aí perguntei ao meu padrasto como se iria chamar a minha maninha, e dise-lhe que queria ver a minha mãe. Ele baixou a cabeça e disse-me que a minha mãe, agora estava no céu, a dormir com os anjos. Não percebi o que ele me estava a dizer, porque todas as noites a minha mãe me dizia para dormir com os anjos, e para mim aquilo era normal, e foi ai que respondi ao meu padrasto, que era normal ela estar a dormir, devia estar cansada, mas que queria ve-la na mesma, e queria estar ao pé dela quando acorda-se. O meu padrasto abraçou-me e disse-me baixinho, a tua mãe nao vai acordar mais, ele foi para o céu. Foi ai que me apercebi do que estava a acontecer, e afastei os braços do meu padrasto e perguntei-lhe em tom de medo, se a minha mãe tinha morrido, ele abanou a cabeça dizendo que sim. fiquei ali a olhar para ele. Lembro-me de não ter reacção. Não chorei, apenas não estava a acreditar, e repetidamente dizia ao meu padrasto que não, ela estava só a brincar, como tantas vezes fazia comigo, quando se atirava para cima da cama e gritava "morri". Sorri, e perguntei ao meu padrasto, como ele ainda não sabia dessa brincadeira. No fundo o olhar dele e todo aquele ambiente, me diziam que não era brincadeira, mas eu mesmo assim lutava contra a verdade. Mais uma vez o meu padrasto abraçou-me e pediu-me desculpa, lembro-me como se fosse hoje. Eu não estava a acreditar que a ultima coisa que tinha dito á minha mãe, era que a odeiava. Apercebi-me finalmente do que se passava, e vi que nunca mais iria abraçar a minha mãe, nunca mais a puderia beijar, e nunca mais iria ouvir aquela frase, " dorme com os anjos, meu amor". Comecei a chorar. Era pequena, mas lembro-me bem. Lembro-me que naquele dia a minha querida mãe partiu e que nunca mais iria voltar... disse eu recordando aquele olhar meigo que me deitava, quando me dizia, aquilo que hoje digo á minha pequena irmã.
"dorme com os anjos, meu amor"

Tento ser um génio, estupidez....eu sei!

Tenho vontade de chorar, mas não consigo. Apercebo-me que esta tristeza que trago dentro de mim, é aquela que deixas quando me aunsento de mim. Amargamente olho á minha volta, e vejo solidão.
Levemente, uma lagrima percorre o meu rosto.
Estou cansado, visivelmente cansado de uma espera.
É esta tentativa literaria de me tornar um génio, que faz com que mergulhe tão porfundamente, em sentimentos que não passam de pensados e escritos por mim.
Quem tento ser afinal com estas palavras.
Racionalizo tudo á minha volta, busco palavras e contextos profundos, para que possa mergulhar em vivencias de gentes sofridas. Então escrevo pensares que não são os meus, mas que certamente serão de alguem.
Quero ser um génio... Sei que tamanha estupidez, só na minha cabeça existe. Mas não me interesa, quero ser e pronto.

Em criança, percurria caminhos longos na minha mente, já na tentativa de viver algo que não era meu. Sonhava...
...como é possivel tudo isto acontecer.
Mas sou feliz, escrevendo aquilo que não é meu, escrevendo aquilo que outros sentem...
...sou feliz, porque admiro todos os sentimentos que o ser humano tem capacidade de sentir.

domingo, 11 de novembro de 2007

Fotografias

Estou deitado na minha cama, rodeado de albuns de fotografias antigas. Há muito que não olhava para elas. Como o tempo passou...
A preto e branco, pequenas e grandes. Fotografias que me transportam para o passado, ao qual não me recordo, mas que decerto deve ter sido fantastico. Tento a todo o custo, recordar-me, olhando para elas, de alguns momentos, mas não consigo.
Foi então que decidi, pegar no portatil, e escrever algo, sobre o que estava a sentir. Não consigo, e por mais que tente, não vou conseguir descrever por palavras, o que tão fortemente estas fotografias são importantes para mim.
Foi criança, adulto sou. E nesta passagem o que restou. Vivencias, experiencias, abandonos... E agora olhando para trás, tenho saudades de mim, acima de tudo porque quero viver novamente a essencia de ser criança.

...a minha arvore de natal

Adormeci enrolado numa manta gasta pelo tempo. Naquele chão frio de pedra, onde de dia se caminhava para trás e para a frente, numa correria louca, das mulheres da minha familia. Antes de ter adormecido, penseicomo seria se fosse igual aos meninos que frequentam a escola. Boas roupas, grandes casas, comida farta na mesa... Sabia que esse mundo não me pertencia, e não culpava ninguem por isso. Cada um tinha o que tinha, e teriamos de saber valorizar isso. Palavras sábias do meu pai.
Era decembro e o natal estava á porta. Adoro o natal. Toda a magia que a epoca envolve, a arvore, as prendas, a familia reunia, e o famoso bacalhau...
Mas esse não era o natal habitual na minha casa. Claro é que festejavamos o natal, mas sem grandes coisas, apenas estavamos acordados até mais tarde, porque era a celebração do menino Jesus. Não havia prendas, e até a comida era igual...
Sempre sonhei em ter uma prenda na arvore de natal. Todos os anos fazia uma. Meu pai trazia um pinheiro pequeno, e eu e os meus irmãos com corda e pinhas que apanhavamos no campo enfeitavamos a nossa arvore de natal. Ás vezes sentava-me á frente dela, e ficava ali a olha-la.
Mas sabia que debaixo dos seus troncos, não iria encontrar presentes.
Mas não ficava triste, pois ja sabia que era assim, e mesmo isso não tornava o nosso natal menos especial.
E foi nestes pensamentos que adormeci, enrolado naquela manta gasta pelo tempo, naquele chão frio, a olhar a minha arvore de natal...

Suicídio

Naquela noite fria, acordei...
Sentei-me perto da janela da janela do meu quarto, olhei a lua, e ali fiquei. Quieto.
Perante tamanha altivez, senti-me pequeno. Era Domingo, não confirmei horas, mas deviam ser sensivelmente umas 4 da manhã. Todo o silencio, fazia eco nos meus ouvidos. Tinha sido um dia comprido e dificil, no entanto não me sentia cansado, mas apenas ausente. Encostei levemente a cabeça ao vidro, daquela janela grande e fria. Derrepente tocou o telefone. Não tive forças para ir até ele, para ver quem estava do outro lado, e sinceramente não estava interesado em falar com ninguem. Queria estar ali quieto.
Tinha, ainda nas minhas poucas forças, acendido um vela, onde coloquei no parapeito da janela. Por sorte tinha levado os cigarros para ali, e aproveitando aquela chama pequena acendi um cigarro.
Recordei lentamente alguns excertos da minha vida. Como pequenos filmes, passando diante dos meus olhos, cada vez mais pessados. Queria escrever algo, mas não me apetecia levantar, e pensar naquilo que possivelmente iria escrever. Preferi não o fazer. Fumei aquele cigarro lentamente. A sua cinza cai no chão do meu quarto. A sombras provocadas pela vela, a certa altura comecaram-me a fazer alguma confusão. Pareciam pessoas desenhadas nas paredes, que assistiam ali, a minha triste figura.
Foi então que olhei á minha volta, e apercebi-me lentamente que seria a ultima vez que ali iria estar.
Aquela cama, onde tantas vezes tinha chorado, os cortinados oferecidos pela minha mãe.
A minha mãe... que seria dela. Fiquei preocupado, mas era tarde. Recordei então, aqueles passeios dados no jardim que ficava ao pé da casa dos meus pais. A minha mãe, sempre que pudia, levava-me até lá, e quando chegava a hora de voltar para casa, a minha mãe pegava em mim, abraçava-me e ao meu ouvido dizia que me amava.
Nessa lembrança, escrevi o seu nome no vidro já embaciado da minha cansada respiração. Foi ai que deixei cair a beata no chão, sem forças para colocar o pé em cima dela para a apagar.
Que tinha eu feito afinal...
Aí chorei..
O telefone voltou a tocar, mas no mesmo sitio ficou. Estava ao lado da moldura dos meus pais. Eram lindos. O meu pai tinha morrido já á algum tempo. Recordei tambem aquela ar imponente, forte. Não tenho grandes recordações com o meu pai, e tambem não o culpo disso, certamente que me amava, assim como eu o amei e ainda o amava. Sorri naquele momento, não sei se por felicidade, ou por saudade de tudo aquilo que sabia que iria deixar.
Nesse relampago de segundos tomei realmente consciencia, do que tinha feito. Olhei aquela caixa de comprimidos na minha comoda, e o copo vazio. É claro que sabia o que tinha feito, mas vendo-me ali naquele acto consumado, apercebi-me realmente que esta a chegar a hora.
Num sorriso descansado, fechei os olhos. Fiz um pedido de desculpa dentro de mim, para todos aqueles que iriam sentir a minha falta, dizendo que os amava. Deveria ter dito olhos nos olhos, mas nunca tive coragem.
Aliviado, senti o meu corpo pesado levando-me para baixo.
Despedi-me de mim mesmo, e senti o ultimo suspiro saido do meu peito.

Sonho esquecido

Naquela noite, sonhei...
Tão mágica aquela noite, em que sonhei...
Foi realmente fantastico aquele sonho...
Todo aquele maravilhar estampado no meu rosto, era visivel que tinha sonhado...
Mas não foi um sonho qualquer, tinha sido um sonho especial...
Um sonho que me fez voar...
Um sonho transparente...
Uma noite suada dauqele sonho, que ainda me faz pensar..
e tentar lembrar..
o que realmente me fez maravilhar...
se do sonho nao me consigo lembrar...

sábado, 10 de novembro de 2007

Vera


Minha querida vera, minha amiga vera.

Teu nome,derivado do Latim, significa verdadeira, "verdadeira, primavera". Fundamentalmente seguidora de ideias familiares, não deixando de fazer aquilo que quer, escondendo-se. A dignidade está acima de todas as coisas.
Eis que surgue então a hora de te escrever um texto, e sinceramente não o que escrever. Segue teus passos sem medos, deixa de ter medo de coisas, ás quais ainda não sabes o que são. Entrega-te á vida, deixa-te voar, com assas da vida, sem teres medo dela.
Quem escondes, por detrás dessa cara que o tempo tornou intacta, que não deixa transparecer o que realmente te vai na alma. Não tenhas medo de chorar, e de tão pouco de viver tudo aquilo que a vida te colocar na frente.
Sente a existencia do amor, segue-o até onde ele te levar, sem precoiceitos, sem medos.
Aprende a rir...
Maravilhosa és, na tua plenitude. Não te coloques atras de ti mesma.
Por seres quem és, te digo, que muito podes dar aos que te rodeiam, e acima de tudo a ti mesma, para isso, basta aprenderes a saber sorrir.
Aprende a viver, e a gostar de o fazer.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sinto-me, fado

sinto-me, fado
que com saudade, e crença
na presença vinda
da tua indiferença

sinto-me, fado
ao som das lembranças
espero por apelo
em todas as esperanças

sinto-me, fado
por ti vou vivendo
nestas palavras
que vou escrevendo

sinto-me, fado
suor dos espelhos
reflectidos em mim
como quem usa espartilhos

sinto-me, fado
apenas por te amar
e te desejar
no silencio de um olhar

Felicidade

Parceria loucura, tentar explicar o embalo da minha alma, nestas caminhos da minha vida, suja, louca e até mesmo despresivel. Mas nestas palavras que vos escrevo, tentarei dizer-vos o que me move, nesta passagem curta, por esta vida. Um destino amarrado á angustia de viver solto. Nessas ruas estreitas, cresci, e perdi-me...
Canto agora magoas, deste meu fado vivido, que comove. E ao bater das cordas, nessa guitarra gasta, choro, sofro, e sinto saudades do que nunca fui.
Escondo a minha cara, num suor triste, num manto de fachadas, em que levemente vou sorrindo.
Solto-me de mim mesmo, um grito silencioso. Lavo minha cara, tentando apanhar as marcas do passado, caracteristicas visiveis de quem viveu atras de mim. Transporto-me sempre que posso para um pensar mais alem, e para quê, se tudo isto é vago. Não vos quero chamar para junto de mim, porque vos odeio. Quero que venham, por vossas vontades até mim, para vos puder amar.
Mentindo vos digo que sou feliz... meu deus, quem é feliz assim?
Reparo nas paredes que me rodeiam, frias, sós, quietas. Quem me olha assim, tão falsamente feliz?
Cinicos, mentirosos...todos vós, que até mesmo como eu, meramente penso em mim.
Não vos critico, apenas vos odeio, porque são como eu.
Acordo todos os dias, porque estou vivo, e assim tem de ser. Caminho, falo e sorrio, quando me apetece fujir deste mundo imundo por nós.
Sentado e quieto, observo-te...como eu, reages. Quem te trouxe afinal ao mundo. A ti, a mim, a todos nós...
Animais somos, e infelizes seremos, por estupidamente pensarmos. Quem me dera, viver ao sabor do instinto, sem planear, tudo aquilo que não tem planificação possivel, e todos queremos...a felicidade.

Merda de Texto

Ordinariamente escrevendo
vou fazer uma situação
nao querendo que isto rime
mas nao tenho outra solução

Estas ai sentado
certamente com expectativa
de leres algo interesante
mas esta quadra é relativa

poderia estar aqui a escrever
e tu ai sentado a ler
horas a fio
sem te dar a entender.

mas de todo
é a minha intenção
quero apenas por segundos
captar tua atenção

não estejas á espera
de grande mensagem
porque, o que aqui se vai passar
é uma breve miragem

de tudo aquilo que ja escrevi
inacreditavelmente continuas a ler
sem te fazeres aperceber
de daqui não sai lazer

e continuo, eu
fazendo tem tempo perder
apenas porque continuas a ler
algo sem sentido fazer

parei
acendi um cigarro
fumei

continuemos entao
a escrever sem sentido
em que tu ai quieto
esperas por algo contido

e vamos por aqui fora
neste misto de nada
eu escrevo tu lês
neste texto de fachada

mas no pensar que isto é triste
neste inutil contexto
vemo-nos aqui parados
a ler esta merda de texto

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Solidão


Para onde me levas solidão.
Caminho sem destino, deixando rasto de mim mesmo pela vida que me acompanha. Quero deixar de andar contigo de mãos dadas, vivo facetadamente indiferente a mim, ao que sou, ao que me tornei, e com medo do que possa vir a tornar-me, fujo de mim, abraço a solidão. Respiro fortemente na obrigação da minha existencia.
Portas a dentro do meu "eu", escondo-me.
Preso, cassulo-me... deixo o tempo passar na nostalgia das minha vivencias, e sufoco todo o meu presente, pela saudade de um futuro que quero a todo o custo. Embriagadamente rotulo-me, fugindo da realidade, porque não me encaixo no meu pensar. Neste decerto que a vida me impôs, vou caminhando só, tão só, que me esqueci de mim. e neste percurso longo, espero sinceramente que um dia, esta areia que toca nos meus pés, se torne em piso firme e solido, como eu por breves existencias minhas já pisei.

Intimo




O que ves ao olhar para mim. Quem te mostro afinal. Mostro-te quem sou, escondendo-me em mim. O meu interior sujo, não vês. Sou como uma caixa, no qual todos me conhecem, apenas por aquilo que vos mostro, colocando na escuridão o meu eu verdadeiro. Estas faces, são aquelas que não mostro, faço uma destruição perfeita, do meu intimo, meramente para o teu não lá chegar.
Não por vergonha, mas apenas porque me pertence só a mim.

FADO


Fado



...é saudade, são almas nossas, em que o desabafo cantado, comove. Embalos de quem tão fortemente nao nega as suas raizes. É sofrimento... num angustiar do ser portugues, claramente nitido nas vozes tremidas.
Gentes da terra, que ouvem, poetas escrever atraves de fadistas, que dão alma a musicas de grandes sentimentos.

Sereno, calmo, sofrido, faz me chorar, ás cordas de uma guitarra. Fico então perdido, com ausencias do mundo, apenas sentindo aquilo que o poeta sentiu.
É a alme pura de quem pensa naquilo que escreve. E suavemente, me deixo contagiar por ti, meu fado.

Meu...nosso, é apenas fado.
que mesmo não pedindo para ser amado, vive em meu coração, num espaço vazio de sentimentos. O suor das noites frias, em que só o fado existe, faz-me acreditar nas suas emoções.

Todo o amor que lhe renego, não o faço quebrando em mim a sua ausencia, mas sim apenas porque tão profundamente me toca. E nesses caminhos transpirados pela nossa lingua, vivo-te, por entre paisagens, ao teu som, que tão melancolico me deixa.

Amo-te meu querido FADO.
Tu que a mim pertences, apenas por ser portugues, orgulho-me por ti, de onde vieste, sem querer saber para onde vais.

Vagabundo és...
abandonado por nós, sobreviveste.
e estranhamente silenciado pela tua gente
cantas com sentimento,
e a cima de tudo
cantas com a alma...

A pergunta do (.) ás (...´s)

O (.) perguntou ás (...) quantos (.´s) ela tem,
porque o (.), de toda a solidão que tem, é um só (.)
que tem

Mas as (...) responderam prontamente,
que facilmente o (.) iria encontrar tres (.´s)
ao conjunto de (.´s) que ela tem...

terrivelmente o (.), triste ficou
por não conseguir perceber,
o porque de tantos (.´s)
as (...´s) ter.

Mas ao reparar a tristeza do (.)
as (...´s) prontamente consolaram
ao dizer que o (.)
era mais efica que elas.

Porque as (...´s)
são indescritivelmente inseguras,
e que mesmo sendo tres
não conseguem colocar pontos finais nos assuntos

Ai o (.), sorriu e viu
que com a sua altivez
apenas com um (.)
encerra o assunto de vez...

TRADUÇÃO

O ponto perguntou ás reticências quantos pontos ela tem,
porque o ponto, de toda a solidão que tem, é um só ponto
que tem

Mas as reticências responderam prontamente,
que facilmente o ponto iria encontrar tres pontos
ao conjunto de pontos que ela tem...

terrivelmente o ponto, triste ficou
por não conseguir perceber,
o porque de tantos pontos
as reticências ter.

Mas ao reparar a tristeza do ponto
as reticências prontamente consolaram
ao dizer que o ponto
era mais efica que elas.

Porque as reticências
são indescritivelmente inseguras,
e que mesmo sendo tres
não conseguem colocar pontos finais nos assuntos

Aí o ponto, sorriu e viu
que com a sua altivez
apenas com um ponto
encerra o assunto de vez(ponto)

Hoje de manhã saí muito cedo

Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...

Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.

Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.

Alberto Caeiro

CAVALEIRO MONGE

Do vale à montanha
Da montanha ao monte
Cavalo de sombra
Cavaleiro monge
Por casas, por prados
Por quinta e por fonte
Caminhais aliados

Do vale à montanha
Da montanha ao monte
Cavalo de sombra
Cavaleiro monge
Por penhascos pretos
Atrás e defronte
Caminhais secretos

Do vale à montanha
Da montanha ao monte
Cavalo de sombra
Cavaleiro monge
Por prados desertos
Sem ter horizontes
Caminhais libertos

Do vale à montanha
Da montanha ao monte
Cavalo de sombra
Cavaleiro monge
Por ínvios caminhos
Por rios sem ponte
Caminhais sozinhos

Do vale à montanha
Da montanha ao monte
Cavalo de sombra
Cavaleiro monge
Por quanto é sem fim
Sem ninguém que o conte
Caminhais em mim.

Composição: Fernando Pessoa

terça-feira, 6 de novembro de 2007

BAZA

Hei, pst.... Tens tempo?
Vá não digas que não.
Bem sei que não te apetece ler, mas no fundo até faz bem.
Espera não corras já com o rato para os outros textos, vá lá.

Tambem se perderes 5 minutos a ler isto, não perdes nada. Também é certo que não ganhas....lol

Pronto, ok. Não queres ler, não leias, não curto gente que faz fretes...
Não, não....agora quem não quer sou eu....
Vá segue para baixo...

Alias se nao tens paciencia para leres, o que estas a fazer num blog, ah...AH?

(ESTA GENTALHA TEM UMA LATA)

Segue lá a tua vida.
Olha tenho uma ideia, vai ao menu iniciar, carrega em jogos, e joga ao solitario....lol.
(já ninguem joga ao solitario)

Mas afinal o que é que ainda estas a fazer, com os olhos postos no meu "conteudo", se não gostas de ler.

Bem, impressionante, nem assim te vais embora...
Fazes-me so um favor então, estas a ver essa cruzinha no canto superior do monitor, carrega ai. Bem é muito fixe, é um atalho para o solitario...lol

Isto há lá gente, impressionante... não têm respeito por ninguem.

Entram aqui, não sei para que?
Até parece que fui eu que pedi para virem, e mais ridiculo ainda, parece que pedi para lerem.... paciencia.

O que, mas ainda estas aqui a olhar para mim e a ler. Nossa senhora, já nem um pouco de privacidade se consegue ter....

Já não te mandei sair do blog...
Queres que seja mais explicito
BAZA...

Homenagem... Rui pedro




A HISTORIA DO RAPTO (CONTADA PELO PADRINHO)

No dia 4 de Marco de 1998 o Rui Pedro, depois do almoco, pegou na sua bicicleta e, por volta das 14 horas, passou no escritorio da ma?e, o qual fica mesmo em frente a sua casa, pedindo-lhe autorizacao para sair de carro com um "amigo" chamado Afonso, de 22 anos de idade. A mae recusou o pedido e disse-lhe para ir brincar com a sua bicicleta para um terreno baldio mesmo atras do seu escritorio (local com caminho em terra, em circulo, que, por nao ser local de passagem, quase nao tem transito e onde se faziam, de vez em quando, corridas de cavalos).

No final da tarde, o professor de explicacoes, que o aguardava desde as 17 horas,estranhou o facto do Pedro ter faltado (pois nunca o tinha feito) e avisou os pais que se puseram de imediato a procura-lo. Durante as buscas, vieram a saber que um senhor vizinho tinha encontrado a bicicleta por volta das 15 horas, escondida no mato, na pista de cavalos onde o Pedro tinha sido visto a andar de bicicleta.

Como o Rui Pedro tinha marcado o encontro com o tal Afonso, procurou-se indagar sobre o seu paradeiro. Encontrado este, perguntaram-lhe se tinha visto o Pedro,ao que ele,com demasiada calma, respondeu que nao. Mais tarde veio a saber-se que este individuo oi visto no local onde o Rui Pedro tinha estado a andar de bicicleta, a conversar com ele num Fiat Uno preto (do irmao). Ora, foi exactamente nesse local que apareceu a bicicleta.

Estranhamente o irmao tinha-lhe emprestado o automovel para fazer a inspecao periodica obrigatoria, sendo de salientar que mais tarde no seu depoimento veio a verificar-se que nao a fez, tendo andado a passear toda a tarde por locais incertos e sem qualquer destino. A GNR, que o interrogou nesse dia e que nos acompanhava nas buscas, presenciou, no posto de Lousada, quando o avo da crianca (meu pai) lhe perguntou desesperado onde estava o Rui Pedro (oferecendo-lhe tudo aquilo que ele quisesse pela resposta), ao que este respondeu a chorar que nao sabia mas que se quisessem encontra-lo deveriam ser fechadas as fronteiras pois ele podia estar ja muito longe, a caminho do estrangeiro. E, logo de seguida, confrontado com uma testemunha - o Andre , primo do Rui Pedro , que veio contar a conversa que o Afonso tinha tido com ele e com o meu afilhado, o Afonso tentou impedi-lo de falar, ameacando-o. Mesmo assim o Andre veio a dizer que o Afonso os tinha convidado para irem no seu carro as prostitutas e que tinham combinado encontrarem-se num outro local chamado Quinta da Costilha. Disse tambem que faltou a esse en contro porque a mae nao o tinha deixado sair de casa.

Enquanto isto decorria, e durante essa noite, telefonamos para tudo e para todos, e a familia juntamente com a GNR, os quais levaram c??????es treinados, os Bombeiros e os populares reviramos Lousada em peso a procura do Rui Pedro. Durante a madrugada, fui ao piquete da Policia Judiciaria pedir auxilio, pois tudo indiciava que o Pedro tivesse sido raptado, tendo obtido como resposta que o piquete nao podia fazer nada e que eu tinha que ir pedir ao juiz da comarca que contactasse com as autoridades locais para saber que tipo de crime era e que, so se estes considerassem ser rapto, he que eles poderiam intervir. Expliquei-lhes o sucedido e implorei-lhes que viessem e que agissem o mais urgente possivel, pois o dia seguinte poderia ser tarde demais, mas, por mais que argumentasse, nada consegui. Continuamos, assim, a procurar e, no dia seguinte, apos a abertura do tribunal as 09.30, conseguimos que a Delegada do Ministerio Publico solicitasse a Policia Judiciaria a sua i ntervencao.

Durante a tarde, chegaram a localidade varios agentes da Policia Judiciaria e, durante os dias seguintes, andaram a pe a procurar, juntamente connosco, no mato e nas redondezas, pocos, presas, rios etc., partindo do principio de que o Pedro estivesse caido em qualquer lugar. Nunca, ate hoje, consideraram que o Pedro tivesse sido raptado! Sucede, no entanto, que recebemos ja milhares de telefonemas e, entre outras chamadas de pessoas que dizem ter em sua posse o Pedro ou entao que sabem onde ele esta, foi-nos inclusivamente pedido um resgate. Recebemos tambem uma chamada em que uma crianca com a voz igual a do Pedro so consegui chamar pela mae, tendo sido cortada a comunicacao por alguem que lhe tirou o telefone das maos e depois desligou. Nenhuma destas chamadas foi localizada, muito embora, e he isto o mais incrivel, o juiz, desde os primeiros dias e a nosso pedido, tenha autorizado que os nossos telefones estivessem sob escuta, conforme mandam as nossas demoradas leis. E sempre que pergunta-mos se seguiram alguma das pistas dadas pelos telefonemas, perguntam-nos como he que o poderiam fazer, se nem os ouviram, logo acrescentando que, mesmo que os ouvissem, nada poderiam fazer para saber quem esteve a ligar. E, perante a nossa resposta de que existem meios para o fazer, dizem-nos que isso so nos filmes! Como podemos aceitar tal resposta, se a situacao em causa he bem real?!Como compreender que um policia nos responda, quando perguntamos se existe alguma pista, que nao fazem a minima ideia de onde possa estar Pedro!?

Revoltante toda a burocracia, desleixo e falta de meios com que se lida com um caso de rapto de uma crianca e he essa revolta a razao da minha queixa, muito embora nem me sinta no direito de dizer que estou prejudicado, pois a minha dor he tao pequena se comparada com aquilo por que esta a passar esta crianca.

Miguel (nome ficticio), um ex-prostituto, de 22 anos, garantiu ao CM que, em fins de Janeiro de 2001, esteve com Rui Pedro Teixeira Mendonca, o jovem de Lousada que esta desaparecido desde o dia 4 de Marco de 1998. Encontrei-o numa pensao da Praca da Alegria, em Lisboa, que era onde iamos ter com os clientes.

Quando entrei num dos quartos, vi dois senhores e uma crianca. Ap?os ter falado com os homens, decidi conversar com o miudo. Perguntei-lhe o que fazia e de onde vinha. Respondeu-me que andava sempre a viajar e que nao era de Lisboa. Notei que nao queria dizer muita coisa. A dada altura, quis saber se ele tinha familia e questionei-o sobre a mae. Disse-me que era portuguesa, que ja nao a via ha muito tempo e que nao ia estar com ela nos proximos tempos. Disse, ainda, que tinha saudades dela.

Nessa altura, porem, (Miguel), ainda nao sabia que o jovem com quem tinha conversado na pensao e que tinha visto numa cassete era o desaparecido Rui Pedro.

Ainda em Janeiro/Fevereiro desse ano vi na banca a revista Visao [publicada no dia 8/2/2001], que tenho aqui comigo [e fez questao de mostrar]. Nessa edico aparece a historia de Rui Pedro e duas fotografias. Uma tirada na altura em que o miudo desapareceu e a outra retirada do computador de dois pedofilos ingleses. No texto, aparece um inspector da Interpol, Lu?is Bordadagua, a dizer que o miudo que aparece nas fotos pode ser o Rui Pedro. Assim que vi, disse logo: esta he a crianca que encontrei na pensao e que mais tarde vi na cassete, nao tenho qualquer divida.

Depois desta descoberta, (Miguel) afirma que ficou perturbado e que falou do assunto a algumas pessoas. Uma amiga minha disse-me para nao esquecer o que a mae de Rui Pedro estava a sofrer. Em finais de Fevereiro ou inicio de Marco de 2001, decidi, entao, ir a policia.

Filomena Teixeira mantem o quarto do filho Rui Pedro tal e qual ele o deixou ha nove anos: o poster de Sandra Bullock colado atras da porta e a televisao e a consola de jogos no mesmo lugar. Os unicos elementos novos sao imagens de santos alumiadas a lamparinas e um crucifixo sobre a Biblia aberta no Cantico da Esperanca que Filomena repete como oracao varias vezes ao dia.

Não vamos esquecer este menino...

domingo, 4 de novembro de 2007

Ponto final

Tudo o que temia, chegou...
Choro por nao saber mais o que fazer, uma dor forte se instala no peito, fazendo remexer tudo o que sou. Queria amar sem medo, queria sentir que sou amado, que sou desejado. Queria apenas sentir.
Esta incerteza de tudo, faz de mim mendigo, um andar atarantado e nervoso, que esperou incondicionalmente um apelo, uma mudança, que por pequena que fosse, me fizesse sentir essa palavra que tão loucamente existe na minha mente. Esperei, compreendi, mas ela não veio, e eu encostei-me quieto, pela tua chegada. Estupidamente esperei, mesmo sabendo que não vinha, como nunca veio.
Agora calmo, de toda a minha consciencia, ouço todo o meu interior chamar-te, menos a minha razão. Ela não te quer mais, ela não quer mais este bater de coração asselarado, este nervossismo inquieto, esta vontade de te sentir. Ela acreditou em ti, acreditou que pudia ser diferente, mas não foi.
Nesta sala iluminada a uma só luz, sofro e choro, porque nunca me compreendeste, nunca quiseste mudar por mim, por aquilo que dizias sentir. Que tão forçossamente dizias sentir...
As lagrimas caiem do meu rosto por me aperceber que esta na hora, chegou o momento de dizer adeus. Perdoa-me se não fiz tudo, perdoa-me se não fui quem querias, mas não tenho forças para lutar mais por algo que nao sinto e que tanto desejei sentir.
Não guardo qualquer sentimento de magoa, apenas guardo os momentos que foi feliz ao teu lado. As culpas não existem, são assentes nestas decisoes que tão friamente se tomam. Tento parrar de chorar mas não consigo. Sei que não existe razões para todos este mau estar instalado em mim, mas eu nao mando no que sinto, e na realidade nao sinto que me ames. que me desejes. As atitudes, as situações falam por si... Não te culpo, apenas te digo adeus, porque chegou a hora do ponto final na nossa historia, esta mesma historia que me fez acreditar que iria dar certo. Nunca te pedi nada de especial, mas mesmo o que te pedia, era uma imensidao para ti, um deserto, ao quel tu não estiveste disposto a percurer, mesmo sabendo que um dia, tudo isso iria acabar com tudo aquilo que construimos.
Sei que te presionava com o meu feitio, mas ele apenas te pedia atenção. Claro que errei.. muito provavelmente tudo isto veio de mim, toda esta situação, mas veio porque te amava, e te amo. Amo como nunca amei ninguem. Um sentimento puro, que apenas apelou ao teu. Mas nem tudo na vida é como queremos, e quando assim o é, não vale apenas massacrar sentimentos tão nobres como os de amar, e é por isso que saio da tua vida, porque quero transformar este sentimento numa recordação, como aqueles albuns bonitos, para quando a saudade vier, ir dentro de mim, e lembrar-me de nós.
Irei sempre lembrar-me de ti...
Desculpa.

Os meus queridos cigarros...

Fumo cigarros atras de cigarros, para tentar acalmar o que em mim mais se denota, os nervos, e a raiva que tenho dentro de mim. Porque continuo a aceitar que me magoem? Hoje o dia foi e ainda nao acabou, do piorio.
Ando aqui numa angustia, em que sinceramente, posso por um ponto final, e não ponho porque?...sinto-me cansado de toda esta situação, que nao deve durar muito. Então vou fumando cigarros, pois eles, numa companhia silenciosa, sao os unicos que sao fieis a mim, pois nunca me mentiram. E mesmo sabendo que me fazem mal, porque nunca me dizeram o contrario, vou fumando-os... os meus queridos cigarros.

sábado, 3 de novembro de 2007

Pessoas

Ando eu por aqui, neste mar de vivencias estranhas a mim mesmo, sem saber se realmente me interesam.... então vou vivendo, escrevendo da maneira como vivo. E vivendo da maneira como escrevo...
fantastica mistura de realidade ficcionada, e de uma ficção real.
Vivo então simulando caracteristicas em mim de compreenção, quando na realidade me apetece agredir todas as pessoas que me rodeiam, que tão falsamente e cinicamente me rodeam.

Mas porque deixo que me rodeiam, não as quero, não e não...

Mas vou vivendo com elas...

Nada

...mais uma vez estou aqui eu a despejar literalmente palavras, ás quais sinceramente ainda não descobri o verdadeiro significado...
E aqui estou, sem ter assunto apenas, porque me apetece falar ou escrever coisas, que sinto e que nao posso gritar ao povo, ao mundo e aei lá mais o que...
Vou então continuando a escrever por ai fora, por aqui a dentro do blog e em mais sitios que sinceramente, não interesa referir onde, nem a que horas.
E então dou por mim, mais uma vez, a reparar que continuo a escrever sem dizer nada com nada, mas não desistindo, vou continuando a escrever, e a escrever, e a escrever....
E para quê?

Apenas porque me apetece.... e porque nao tenho mais que fazer, entao mais uma vez volto a repetir e a dizer que vou escrevendo e vou inventadno.
Mas tudo faz sentido, e até mesmo no fundo do nada, existe sempre qualquer coisa que possamos tirar do nada, porque até o nada tem conteudo.

Mas para que continuo a escrever, sem saber o que escrever, e sem saber mesmo que o que escrevo se faz sentido ou não... Logo agora que toda a minha consciencia me falha, reparo que nao paro de escrever, e com esta falta de assunto vou escrevendo um texto, despejando palavras e palavras soltas numa contextualização infamea, de que nada faz sentido e tudo pertence ao vazio de um tudo ou nada, misturando tons de frustração encaixadas numa teoria falsificada de nós proprios.

Repararam que continuo a escrever e voces continaum ler, teorias vazias de uma situação ficcionada por factores de impulgação textualizada em todo o que se move em meu redor...lol

Continuo então a crescer frases, neste texto completamente vazio, em que so eu percebo o todo que para aqui vai.... e que todo.

Um todo, que não sendo nada, me invade a alma e me irrita solenemente.... Tudo ou nada... em que o tudo sou eu, e o nada me pertence, em momentos tão engraçados como este. Momentos altamente sofregos, em que nada sou e nada tenho... Alias vou tendo nas sombras de mim mesmo, ausencias dos outros, altamente contextualizades de nós para mim....

E no fim o que tiraste de util deste texto?
Se nada, entã porque continuas te?

situações

Meus deuses

Como a vida é...

...e eu no meio disto tudo, não á paciencia....

O meu signo, Balança




Sentimentos colocados de lado, e apercebo-me realmente que o que vai cá dentro é uma enorme confusão. Já não sei o que sinto, e se chego ainda a sentir algo, o que é certo é que certas coisas mexem comigo tão fortemente, que punho em duvida tudo aquilo que vai cá dentro.
Hoje sinto capaz de enfrentar tudo e todos de cabeça erguida, não sei o porque deste estado de espirito tão marcante, e por vezes tão ausente da minha pessoa. Balança...diz vos algo.

Pois é, o meu signo é balança.
Tal como eu os balanças não se conseguem decidir, provém da sua necessidade de fazer justiça e a habilidade de pesar ambos os lados em todos os aspectos. Pesam tudo até ao ínfimo detalhe. A Balança é o juiz natural do zodíaco... (mas que bem)
São justos para todas as pessoas, a todo o custo. Injustiça de qualquer forma, ofende-os muito. Discutem naturalmente, porque vêem ambos os lados. Mas nunca ficam irritados por causa disso. A irritação perturba o balanço dos delicados pratos da Balança. Apreciam música e arte e pessoas bonitas. Têm bonitos sorrisos, e estão sempre vestidos com perfeição. Demoram bastante tempo até decidirem o que vestir. A Balança é muitas vezes acusada de ser preguiçosa. Isso não é justo, e a Balança é sempre justa. Têm sim, tendência para adiar tarefas o mais tempo possível, mas assim que iniciam, trabalham depressa e eficientemente.

(é caso pra dizer outra vez..... mas que bem)

Amizade
(isso é comigo...lol)

A Balança detesta estar sozinho. Precisam de ter alguém a seu lado para partilhar. Precisam de alguém que se ponha do outro lado naquelas discussões filosóficas que adoram tanto. Têm muitos amigos. As Balanças como amigos são leais e verdadeiros. Sempre justos. São sedutores. Dão grandes festas e mimam os seus amigos com o melhor. Tomam conta de nós e por vezes e ficam ansiosos por isso. Falam ao telefone por horas quando não conseguimos dormir, e tomam conta dos nosso animais de estimação quando não estamos.

Amor
(que tédio)

A Balança é governada por Vénus, a Deusa do Amor. Se tivermos um amante Balança, agradeçam aos céus por esta gentil e aficcionada criatura. São sentimentais e românticos. Compram-nos rosas e levam-nos o pequeno-almoço à cama. Adoram estar apaixonados, vivem para isso. Em algumas ocasiões iniciam pequenas discussões só para confirmar que ainda gostamos deles.
( quer dizer não é bem assim )

(Pronto e aqui esta um dos melhor signos do zodiaco, e claro eu pertenço a esse signo)

lol