domingo, 30 de março de 2008

Pequeno estado

Nas mãos trago o peito
trago a vontade de amar.
Lá fora solta se a noite
tipica noite.
olho me vezes sem conta
adormeco das minhas proprias mãos.
voo com a vontade de ser
apenas ser amado.

Poetas


Quem sois vós,
poetas abandonados
que escrevem sentimentos
sentimentos dos quais
nao sabem sentir
apenas refletir
sentidos a mentir...
Somos nós
como eu
que na lida vossa
choramos ou despejamos
alheios ao mundo
poemas imundos
de tais vontades
frias mas nao geladas
das nossas caras
envergonhadamente falsas
apenas para dizer
aquilo que supostamente
nos vai na alma.

Naquela noite


Naquela noite, soltei todas as palavras que o meu coraçao dizia.
Naquela noite, deixei me levar pelos sentimentos e nao quis racionalizar nada.
Naquela noite, nao aceitei sem dizer o que queria
Naquela noite, abracei a vontade de me soltar
Naquela noite, acreditei em mim
Naquela noite, desabafei sem medos
Naquela noite, fui eu proprio
Naquela noite, olhei te
Naquela noite, chorei
Naquela noite, ri
Naquela noite, Amei-te

Como em todas as noites o faço, no silencio das minhas vontades...