sábado, 29 de dezembro de 2007

Te amar foi ilusão

eu sei,
talvez eu tenha sofucado o teu sentimento,
não consegui sintonizar teu pensamento,
saber o que voce queria arrancar de mim,
me deixando assim,
não sei,
sera que eu me enganei o tempo todo com o seu olhar,
apesar de tudo o que vivi,
eu me deixei levar,
ilusão foi te amar...
vai encontrar,
alguem que voce ama
e que te faça o que fez comigo,
e vai chorar,
cada lagrima que um dia eu derramei
porque te querer,
por te amar.
e vai sentir,
a dor da indiferença de esse alguem que so te engana,
vai aprender,
a viver e dar valor ao amor de quem te ama.

Bruno e Marrone

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Eu e a flor

Ouço o meu coração bater...
Apetece me chorar,
mas já nao tenho lagrimas.
Secaram de tanto chorar por ti.
Estou calmo,
e calmo vou ficar á espera,
como uma flor
que espera docemente pela agua,
e nessa espera,
vou acreditanto
que um dia me vais regar,
como essa flor.
Mas a agua tarda em chegar,
e cada vez mais
vou desacreditando
em nós...
assim como a flor,
vai morrendo lentamente.
e quando finalmente chegas-te
ja nao quis mais,
pois a agua que regou a flor,
nao reparou que ela tinha morrido,
assim como meu sentimento por ti.

Onde estas quando preciso

Por muito amor que se tenha por alguem, não podemos deixar que nos magoem. Todas as pessoas são diferentes umas das outras no entanto, quando se amam, nao tem o direito de nos magoar. Devem estar, e perceber quando precisamos delas, mesmo nao lhes dizendo. Complicado eu sei....
Não quero deitar nem mais uma lagrima por ninguem.
Quero acreditar que somos capazes de nos amarmos a nos proprios o suficiente para nao deixarmos que ninguem brinque connosco.
Sentimento estranho que nos faz esquecer de nos pelos outros.
Onde estas quando preciso?

Não sei.... apenas sei que estou só, quando me apetecia estar contigo. Desabafar contigo, chorar contigo.....simplesmente olhar te calmamente, e saber que estas aqui, quando preciso de ti.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Como me sinto hoje...

Estou completamente alheio a tudo, não me apetece fazer nada, e canso-me só de pensar que o tenho de fazer.
Acho que estou num daqueles momentos da vida, em que chegou a altura de mudar. Tudo aquilo que faço já não tem sabor, e até mesmo as pessoas perdem a graça, e tudo se torna pessado. No entanto vamos insistindo uns com os outros numa tentativa que volte tudo a ser como era. Sinceramente ja nao tenho paciencia, e muito provavelmente a culpa ate é minha, se é que existe culpas no meio de tudo isto.
Tenho de ter coragem suficiente para dizer chega, a tudo aquilo que ja não me diz nada, e aquilo que possivelmente ainda me possa dizer, mas nao me satisfaz.
Ninguem me pode cruzificar por estar a ser sincero, apenas têm de aceitar.
Estou sentado em frente ao pc do meu trabalho, depois de uma noite de merda.
Enfim é a vida, que tristemente tentamos mudar sabendo que por vezes é dificil...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Vida

Vou segredando ao meu proprio ouvido, sentimentos claros de compaixao por mim mesmo. Sinto-me estranho na minha companhia, por querer ser algo mais.
Vou vivendo, e calmamente me aprecebo que poucas coisas fazem sentido na vida, nesta pequena vida.
Olho em redor e vejo um nada, recheado de tudo. Meu deus... resta-me apenas dizer, que viver não passa de passos vagabundos, neste passeio, ao quel teimosamente chamamos de vida...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Encenação perfeita do meu ser


Carrego em mim,
a propria encenação do meu ser
Contorno a minha alma
em tentativa de a esconder
simulo os meus gestos
articulo as palavras
e ensaio os tons
para que não vejas quem sou.
Envorgonho-me do pano teatral
que coloco em minha frente,
sombreados de clarões
disfarçam tudo em mim.
E aqui, agora
que esse pano se abre
mostro-me a mim mesmo
e choro
por nao puder mostrar-te
como sou
como fui
e como serei.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Amo-te


Amo-te na ausencia
silencios recontruidos
por mim, nesta louca forma de te amar.
Amo-te na noite
escondio por detras da escuridão
que a noite nos contempla.
Amo-te na distancia
que perto de mim crias
colocando-te em sombras nossas
Amo-te na indiferença
que o teu olhar
provoca em ti.
Amo-te intencionalmente
porque em mim provocas
a constante presença do verdadeiro sentimento
de quem ama,
independentemente e tudo,
porque esse tudo,
não é nada
para quem ama
como eu te amo a ti.

Morri, e não dei conta...


Esta noite apelou a minha escrita de uma forma tão brutal, que não questionei, e apenas limitei a escrever. Chove lá fora tao intensivamente como a minha vontade louca de escrever.
Colocei-me na janela, e pensei em tudo aquilo que vivi até hoje. Estranho, mas não me lembro de quase nada, uma amnesia perfeita do meu passado. Talvez um sinal quase metaforico para a exitencia do meu ser.
Saborei toda aquela agua que caia levemente no solo, nunca até então, tinha visto uma chuva tão calma e tranquila como aquela. Era doce olhar para todo aquele cenario, que rapidamente me transportou para o imaginario do meu intimio, tornando-me uma pessoa completamente maravilhada. Abri a janela do meu quarto e coloquei a mão fora, para sentir a agua tocar-me. Parecia algodão, uma estranha forma tristemente carinhosa, e bastante suave. Todo aquele toque, de suavidade extrema, fazia feliz, e trazia-me calma. Era estranho toda aquela sensação.
Voltei a colocar a minha mão para dentro, e reparei que estava seca, como se nunca a tivesse colocado lá fora, e como se aquela agua nao me tivesse tocado. Foi magico.
Apercebi-me então que nao tinha sido o meu corpo que colocára a mão la fora, pois visualisei-me deitado na minha cama. Foi ai que percebi tamanha sensação de tranquilidade e de ternura daquele cenario chuvoso. Tinha morrido, por isso é que a vontade de escrever foi maior que eu, e por isso é que toda aquela agua nao me molhára. Esta num corpo espiritual, começando ali um novo caminho para a luz, uma nova vida.

Sinto-me bem ao teu lado


Sublinhei a alma,
em salticos de chuva,
e entreguei-a a ti.
Carrego a esperança de um olhar teu,
nessa mesma agua,
que salpicou o meu intimo.
Volto a ter em mim,
o cenário que nos uniu,
e que em esplendor
criou ardor em nós,
que mesmo chuvendo
não molhou o doce momento
em que me apaixonei pelo teu sorriso.
Acordo anesteciado
pela tu ausencia fria,
depois da noite quente que me deste,
e que ainda me dás.
Pinto em mim
a tua eterna capacidade de me olhares
com ternura,
apelando-me em teus braços.
Vais então aquecendo o meu coração
com teu ar de infancia pura
em que acordas
o meu sentimento
em cada gesto teu.
E com apenas o teu sorriso
fazes-me ver e acreditar
o quanto é bom amar.

Quero...


Quero ser quem voa,
por ceus imensos.
Quero correr sem destino ou direcção,
como quem anda destemido da existencia.
Quero ter livre agir,
como animal selvagem.
Quero falar gritando,
com ecos entrelaçados.
Quero sublinhar a vida,
carregando os textos vividos.
Quero sentir,
sem sentir vergonha de o sentir.
Quero rir bem alto,
sem olhares indescretos.
Quero chorar em prantos,
sem questionarem os porques.
Quero olhar para ti,
sem medo do que possas estar a pensar.
Quero que me ames para amar-te
num todo, e não apenas na parte.