
Sublinhei a alma,
em salticos de chuva,
e entreguei-a a ti.
Carrego a esperança de um olhar teu,
nessa mesma agua,
que salpicou o meu intimo.
Volto a ter em mim,
o cenário que nos uniu,
e que em esplendor
criou ardor em nós,
que mesmo chuvendo
não molhou o doce momento
em que me apaixonei pelo teu sorriso.
Acordo anesteciado
pela tu ausencia fria,
depois da noite quente que me deste,
e que ainda me dás.
Pinto em mim
a tua eterna capacidade de me olhares
com ternura,
apelando-me em teus braços.
Vais então aquecendo o meu coração
com teu ar de infancia pura
em que acordas
o meu sentimento
em cada gesto teu.
E com apenas o teu sorriso
fazes-me ver e acreditar
o quanto é bom amar.

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