terça-feira, 22 de julho de 2008

REFLEXO

Vais perguntar, e sem respostas
vou dizer que amo,
e que isso é o que interesa.
Porque se tento fugir,
aproximo-me ainda mais daquilo que sinto.
Não é que eu queira sentir,
que queira procurar saida,
apenas não fujo ao que sinto.
Porquê tanta questao.
Porquê tanto medo de amar.
Se esse medo mora-se em mim,
não seria ver-te ou desejar-te
mais forte que ele.
Sou aquilo que este sentimento me fez,
não fugo, entrego-me.
olho para ti e vejo que esta estrada
não faria sentido sem ti.
no dia que olhares para mim
e eu te dizer que não dá mais,
vais rir-te, e vais sair.
Nada é eterno, nem mesmo esse sentimento.
Receio que o que sinto agora
seja mais forte e mais sincero
do que ontem,
e agrada-me que amanha
olharei para ti
com a certeza mas firme
que hoje tenho ao dizer
AMO-TE

TU

Existem lugares que nos lembram momentos,
ruas que nos magoam, e vielas que nos sofucam.
Existem sitios estranhos que nos transportam
passeios que nos falam e fazem lembrar.
Existem momentos que nos tiram do serio,
siuações que nos levam a exaustão.
Existem pessoas que nos fazem chorar,
e outras que nos lembram o que é sorrir.
Existem sentimentos de mágoa,
mistos estranhos da nossa existencia.
Existem tempos que nos alteram o espirito,
que nos fazem sentir bem ou mal.
Existem epocas que nos transforma,
e nos dá sensações de mudança.

e depois existe tu,
que em qualquer lugar, rua ou viela,
que em qualquer sitio, neste ou naquele passeio
que em qualquer momento ou situação
em que mais nenhuma pessoa importa
e todos os sentimentos são bons de sentir
e que nem o tempo nem as epocas
alteram essa sensação que me fazes sentir.
e és tu, e só tu
que me fazes ver que tudo é efémero
porque por e simplesmente
me sinto amado.

Essa rua

Vou pela rua, tentando lembras-me onde estás.
Parei e chorei naquele cenario estranhamente belo,
estranhamente meu.
Vi por entre sombras
o meu sentimento rlefectido no chão.
Não soube parar.
Acreditei na vida,
naquilo que me dizias
e vi que nao sabias dizer a verdade.
Disfarçavas mal, medonhamente mal.
Deixei-te ali, naquele que um dia foi o nosso sitio,
o nosso ninho.
Sai sem parar,
Não te olhei, embora tivesse vontade.
subito frio em mim se instalou,
naquela riqueza de sentimentos doidos,
frios, mas tao meus como eu proprio.
Virei a esquina, sem olhar para trás,
vi as vidas que nessa rua haviam,
essa rua que me levou de ti,
porque nesse dia morri.
levou de nós,