quinta-feira, 20 de novembro de 2008

carta do adeus

Acendo um cigarro, e ouço uma musica qualquer. Sinto vontade de chorar, mas para que?
O meu coraçao esta pequeno, esta triste, esta a amar, e para nada. Recordo-me de tudo o que pasei ao teu lado, e hoje sinto a certeza que acabou. Ri-mos, choramos. Era dificil deixares cair as lagrimas, mas um dia, deixas-te cai-las sem medos.
Hoje sinto-me estranho, sinto que nada foi em vão, mas ao mesmo tempo sinto que foi uma ilusao. As palavras, os gestos, os momentos...lol
Tudo poderia ser diferente, mas nao foi.
As palavras as frases que foram ditas, nao deveriam ter existido.
Aqui quieto, lembro-me de tanta coisa, as musicas que ambos dedicamos, as espectativas do futuro que pareciam taos reais e hoje nada me dizem.
Todas as vezes que discutimos, havia sempre a certeza que as coisas se iriam resolver, mas hoje sinto que nada, mesmo nada me vai fazer voltar atras.
Ainda te amo, mas nao quero mais, nao te quero mais, e acima disso, nao quero voltar a sofrer....

Como me sinto hoje...

Se hoje pudesse esplicar o que sinto, provavelmente nao o conseguia fazer.
Sinto um silencio dentro de mim, um vazio preenhido de tudo aquilo que nao me faz falta.
Quero chorar mas nao tenho vontade, quero gritar, mas nao tenho força. Quero libertar-me de tudo isto, quero ser livre novamente, quero voltar a sentir....apenas isso... sentir.
Se tudo aquilo que sinto neste momento viesse ca para fora, iria meio mundo olhar para mim de lado, mas nao me iria importar, porque iria sentir-me mais aliviado. Iria poder olhar em frente com a certeza de que tudo foi dito olhos nos olhos.
Neste momento não me apetece nem sequer olhar para mim mesmo. Apetece-me morrer e levar comigo este sentimento que um dia me fez acreditar e ser uma pessoa diferente. Não existe lugar neste mundo para amar. Cada vez menos acredito que amar alguem é uma perda de tempo. Uma simples perda...
Nao quero nem vou deixar de acreditar no amor, apenas me vou protejar dele, e nao acreditar nele como ate hoje o fiz.
Quero e vou olhar para a frente, e sentir que o horizonte de amanha me espera, guardando algo de bom, algo que me faza sentir bem...

Amo

O amor é tao somente isso.
É sentimento de amar aquilo a que chamamos amor, aquilo que chamamos amar. se pudesse rir, faria o agora, porque amo e nao quero. Quero apenas raciolanizar tudo o que este sentimento me faz sentir, me faz sofrer.
Amo entao sem querer, e não posso rir-me porque estou a amar, mesmo nao querendo.
Amor é o sentimento mais parecido com os incompetentes, com os inuteis. Não ter a capacidade de sorrir por causa de amar é ridiculo, mas mesmo assim continuo a amar.
Estranho pensar que nao posso pensar em nao querer faze-lo já o fazendo, esse amor, que agora não quero, definitivamente nao quero...
Mas amo, e mesmo nao querendo vou amando, esperando que um dia destes vou ter a capacidade de deixar de amar.
Sinto amando, que nao quero este amor. Sinto apenas amando...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

hum.....enfim

aqui quieto, revejo-me enfim, mais uma vez só, ou melhor acompanhado de mim mesmo, nesta situaçao a que insisto, chamar de vida.
hum...
talvez, acredite mesmo que tudo isto nao passe de uma situação relutante. Inesperadamente solto um sorriso e penso nao minha triste consciencia em escrever, aquilo que nada tem interese....eu proprio nao me intereso pelo que escrevo, mas vou fingindo para mim proprio que escrevo bem e que talvez tenha um dom...
certamente que nao é o de escrever, porque se fosse, estaria certamente numa dessas lojas. num top de livros algures.... mas como a minha escrita nao implica relatos reais de pancadaria, nem mesmo de escandalos ou corrupçoes, limito-me a ter um blog, e a colocar lá, aquilo que penso fazer algum sentido... aquilo que sinto e aquilo que imagino sentir...

nao sei

fugo
nao sei pra onde
nem do que,
será de mim
será de ti.
nao sei...
serei eterno
terei fim.
nao sei.
sou feliz
ou serei riste
nao sei
sou presente
ou ausente
nao sei
acredito em mim
ou será que acredito em ti
nao sei.
pensarei
existirei neste mundo
nao sei.
amo
serei amado
certamente que sim
e o resto nao interesa
porque o resto eu nao sei

poesia

aquela janela, ali
falava-me recordaçoes.
lembranças...
aqui onde me encontro
recordo-me falando
lembrando-me
lá há frente
imagino-me, pensando
esperando
lá atras
penso envergonhadamente
desesperando-me
aquilo que serei
planeio inconscientemente
e vou sorrindo
o que fui
inconscientemente nao planeei
e nao sorri
mas aqui, agora
o que sou
nao falo, nem recordo
muito menos me imagino pensar
vergonha nao tenho
sorrir nao consigo
e consciencia falta-me
para nao conseguir ver
que aquilo que escrever
é poesia.
boa ou má nao interesa
ápenas interesa
ser a minha poesia

Sou

Neste som tremido de vida
canto, vivendo aquilo que me faz feliz,
cada vez que eu chegar até mim
vou recordando aquilo
que nunca tive coragem e ser
viver ou sentir.
e ai vejo e sinto
que esta unica forma de viver
faz-me morrer em tudo o que sou,
fico ali, quieto respirando
amando aquilo que gostaria de ser.
sou feliz, não sei
sou triste, nao sei
sou eu, infelizmente tambem nao sei.
sou mais um, certamente que sim

Sem força

Sinceramente...
se podesse escolher
escolheria morrer.
porquê viver?
se apenas sinto
vontade de não o fazer.
Aquele suspiro
inquieto talvez
faz-me tremer a razão
Sentimento.
roda sem paixão
como por acaso na solidão
deste olhar que nao vê
que nao cre...
que um dia queira viver
assim já morto...
assim já morri.
colo em frente de mim
esta vontade alheia
tao minha
e que só minha
me foge a coragem
de não ter força pra morrer

domingo, 31 de agosto de 2008

EU


Quem sou eu afinal,
a nao ser esta ausencia perdida
esquecida...
e aquilo que sou se torna lembranças
que de tao vulgar que sou
nao deixo saudades, nem a mim mesmo.
trago emoçoes dentro daquilo que julgo ser.
marco-me no acto em que me deixo.
deixo-me andar á deriva
entre estas ruas da vida.

A quem pertenco afinal,
a nao ser a mim mesmo.
nesta essencia maltida
nao penso mais
pensando que este é o principio do fim.
...então nao vale mais a pena o eterno
eterno da esperança.
voo aqui, agradando-me ao me ver.
vou entao ouvir a minha chegada
fugindo de mim, amamdo-me.

Para onde vou afinal,
senão tenho força para continuar.
rastejando pelos dias
em que o vento mal se sentia
na minha boca
sinto a amargura de nao ter horizontes.
prelongo-me em tristezas
meu chao estende-se nos passos que dou
cegando-me que está tudo bem
e eu feliz, vou acreditando.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Saudade

aqui,
a ausencia do meu ser
fica perdida em mim...
sorrir,
fica dificil quando
a noite nao tem fim,
longe de ti.
aqui...

aqui,
todo o vazio invade a alma
sem ter fim,
e fugir,
para o teu lado,
pra ficar junto a ti
é ai que eu sou feliz,
ai...

A saudade não mata,
mas magoa o meu ser,
fico á espera da hora
de te poder tocar,
beijar
e dizer que te
amo a ti.

terça-feira, 22 de julho de 2008

REFLEXO

Vais perguntar, e sem respostas
vou dizer que amo,
e que isso é o que interesa.
Porque se tento fugir,
aproximo-me ainda mais daquilo que sinto.
Não é que eu queira sentir,
que queira procurar saida,
apenas não fujo ao que sinto.
Porquê tanta questao.
Porquê tanto medo de amar.
Se esse medo mora-se em mim,
não seria ver-te ou desejar-te
mais forte que ele.
Sou aquilo que este sentimento me fez,
não fugo, entrego-me.
olho para ti e vejo que esta estrada
não faria sentido sem ti.
no dia que olhares para mim
e eu te dizer que não dá mais,
vais rir-te, e vais sair.
Nada é eterno, nem mesmo esse sentimento.
Receio que o que sinto agora
seja mais forte e mais sincero
do que ontem,
e agrada-me que amanha
olharei para ti
com a certeza mas firme
que hoje tenho ao dizer
AMO-TE

TU

Existem lugares que nos lembram momentos,
ruas que nos magoam, e vielas que nos sofucam.
Existem sitios estranhos que nos transportam
passeios que nos falam e fazem lembrar.
Existem momentos que nos tiram do serio,
siuações que nos levam a exaustão.
Existem pessoas que nos fazem chorar,
e outras que nos lembram o que é sorrir.
Existem sentimentos de mágoa,
mistos estranhos da nossa existencia.
Existem tempos que nos alteram o espirito,
que nos fazem sentir bem ou mal.
Existem epocas que nos transforma,
e nos dá sensações de mudança.

e depois existe tu,
que em qualquer lugar, rua ou viela,
que em qualquer sitio, neste ou naquele passeio
que em qualquer momento ou situação
em que mais nenhuma pessoa importa
e todos os sentimentos são bons de sentir
e que nem o tempo nem as epocas
alteram essa sensação que me fazes sentir.
e és tu, e só tu
que me fazes ver que tudo é efémero
porque por e simplesmente
me sinto amado.

Essa rua

Vou pela rua, tentando lembras-me onde estás.
Parei e chorei naquele cenario estranhamente belo,
estranhamente meu.
Vi por entre sombras
o meu sentimento rlefectido no chão.
Não soube parar.
Acreditei na vida,
naquilo que me dizias
e vi que nao sabias dizer a verdade.
Disfarçavas mal, medonhamente mal.
Deixei-te ali, naquele que um dia foi o nosso sitio,
o nosso ninho.
Sai sem parar,
Não te olhei, embora tivesse vontade.
subito frio em mim se instalou,
naquela riqueza de sentimentos doidos,
frios, mas tao meus como eu proprio.
Virei a esquina, sem olhar para trás,
vi as vidas que nessa rua haviam,
essa rua que me levou de ti,
porque nesse dia morri.
levou de nós,

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Amor

Quantas são a certezas desse amor
ou de qual quer outro amor.
Certezas, talvez...
Não existem certezas num amor,
não existem amores na certeza.
Existe sim a certeza que o amor existe.
Existe em mim,
existe em ti,
existe até naquele que diz não amar,
já se amando a si.
Amor bom
Amor mau
Amor sofrido
Amor abandonado
Amor rejeitado
Amor medroso
Amor obsessivo
Amor odiado
Amor amado
Todos são validos quando são
verdadeiramente amados.

Quero que me digas


Quero que me digas todos os dias
todos os dias a minha vida
todos os minutos
de 5 em 5 minutos
todos os segundos
quero apenas que me digas
até há exautão
que me amas.
Quero que dias a todos
só ou no meia da multidão
na praia ou no campo
na cidade ou na aldeia
quero apenas que me digas
que me amas.
Quero, nessa certeza ouvir
a todo o instante
aqui e agora
hoje e amanhã
e talvez ate lá longe
quero que digas que me amas.
Isto talvez seja exagero
imcompreendido, talvez.
Mas quero que o digas a mim
isto, e que so isto é dito a mim.
Quero que me digas
Quero...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Sou...



Sinto o vento no meu rosto, como uma leve sensação de liberdade, reflectindo aquilo que realmente nao sinto.
Escrevo apenas por paixão, e sentindo aquilo que escrevo ou não, fica dificil muitas vezes separar a realidade da ficção que me obrigo a escrever. Ouço o mar, mesmo não o vendo. Ridiculo, tentar escrever aquilo que não se sente, mas fico feliz em faze-lo. Já lhe chamei destino, mas não sei.
Sou falso, estupidamente falso, quando escrevo aquilo que não me pertence. Minto, falsei-o...
Por vezes escrevo sentindo, outras apenas sinto escrevendo, um misto, uma fantasia que saboreio devagar, como a vida.
... espreito almas, e vou rindo, porque não sei, mas o que é certo é que vou rindo.
Podia escrever uma historia, mas prefiro usar as palavras para me confundir a mim mesmo de todo este espectaculo de sensações estranhas, mas boas de sentir.
Acendo um cigarro...
nem sei bem porque é que o faço, apenas porque já é habito fumar enquanto escrevo. Sei que faz mal, mas tambem faz me mal escrever, e continuo a faze-lo, porque mesmo sabendo disso, sinto me bem em faze-lo.
não quero escrever que sou alguem, apenas quero ser alguem que escreve, e se sente feliz em escrever, mesmo que o sentimento que me leve a escrever seja de tristeza. De mim so me falta o fado, que estranha forma de viver. Quero...sei lá o que quero.
Não vou dizer que quero ser feliz, porque nem sequer sei se isso existe, ou se é ficcionado das nossas cabeças. Quero apenas ser eu, escrevendo o que sinto, ou finjo sentir.
Sou aquilo que quero ser, tendo vontade sou tudo, e até mesmo nada, se essa mesma vontade me falta. Sou o que procuro ser, investigando o meu intimo, sem nunca me ter pedido autorização para o fazer. De mim para mim, minto angustiosamente, de mim para mim, escondo-me com medo, de mim para mim, sou eu que apenas vejo que realmente me mostro em estados de solidão provocados por mim mesmo, ausente de alheios olhares, que me interrogam constantemente da minha estupida ixestencia ficcionada por tudo aquilo que me rodeia, sem colocarem intraves, desta medonha vida que nos leva para a frente daquilo que nós chamamos futuro.

Pergunta-me?


Queres saber quem sou, pergunta-me.
Nessa sequência, interrogo-me a mim proprio, sem obter respostas. Não estou triste nem feliz, ou melhor, não sou triste nem feliz, mas talvez seja a ponte que une esses estados de espirito.
Não queiras saber nada de mim, porque agora percebi que eu proprio não sei. Obtenho vivencias, sentimentos de desespero, de angustia, sei lá.
Sei que o meu escrever parece triste, eu direi que é apenas ausente, como que um fado cantado ao som de guitarras sofridas. tento em cada gesto, em cada palavra caracterizar-me, mesmo sabendo que nunca o vou conseguir, sou eu, e apenas isso.
Louco, tresloucado...
Sou sentimento esquecido, inquestionavelmente leve. Sou apenas mais um, entre muitos.
Gostava de ser diferente, de fugir desta vontade de escrever, de viver sentimentos, que intencionalmente e vergonhosamente vou sentindo, não querendo.
Mas parece ternura, quando me deixo levar pela angustia de sentir. Ouço dentro de mim, a minha propria voz, aclamando por um ser diferente.
Mas para que é que queres saber quem sou?
Choro, por dentro, tenho vergonha por fora. Sou ponte de mim para mim, sou sujo, porque assim tu fizeste.
Esse ezecravel ser que sou eu, não sou... é outro de mim, ou outros.
Ter a noção exacta de nós, quando nos olhamos ao espelho, é meramente fachada. Somos mais do que isso, sou mais do que aquilo que tu ves, ou o espelho me mostra. Sou sentimento flutuante, que não notas, que ninguem nota. Mas vivo, porque amo faze-lo, mesmo sem nunca me terem perguntado quem sou eu afinal...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Foste, e eu deixei...

Dizes-te que me amavas.
dizes-te baixinho, como medo, talvez.
Por entre palavras, textos e conversas fizemos uma historia, verdadeira ou não, foi a nossa historia, foi aquilo que o destino escreveu para nós.
Acreditei, sonhei e fiz planos, e foi ai que chorei.
Mais tarde, voltas-te a dizer que me amavas, e que me querias. Fizeste-me rir...
Discutimos, viramos costas, mas nunca deixamos de nos amar.
Hoje fico aqui, no meu canto, só.
Tento imaginar como seria, e para quê? Tudo já passou, menos o sentimento.
Paro para pensar o que estarás a fazer, o que estarás a pensar, e se pensas em mim, como eu penso em ti.
Tanto podia ser feito, ser dito.
Orgulhosamente perdi-te.
Mas estupidamente nao consigo esquecer-te.
Naquele dia, em que me abraças-te, depois de tudo aquilo que tinha acontecido, eu queria esquecer, e perdoar-te, mas nao consegui, talvez por medo.
Hoje sei que tudo podia ser diferente, bastava uma palavra tua, um gesto teu. E sei tambem que nada voltava a aquecer o meu coração que teimosamente insiste em nao te esquecer.

Prefiro escrever.

Quero escrever, prefiro faze-lo do que simplesmente falar.
Cada vez que o faço, sinto que digo, escrevendo, tudo aquilo que quero, tudo aquilo que sinto. Não preciso que me ouçam, não preciso que estejam ali. Estou confuso...
Se tudo na vida passa, porque é que por vezes sentimos que as coisas á nossa volta teimam em ficar connosco, teimam eu gritar bem alto...estou aqui.
A energia da escrita permite-me exprimir de uma forma brutalmente sincera, ao invéz da voz, que me atraiçoa, não me deixando dizer verdadeiramente aquilo que quero, talvez pela força da voz, pela pessoa que está á minha frente, talvez porque nao tenho esse dom. Então escrevo.
Ñão sei mais o que pensar...
Estou confuso...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Um dia acaba

Eu sei que tudo isto passa,
que vais e vens,
beijas e dizes que está tudo bem.
e cada vez que voltas,
meu coração está aberto.
meu amor renasce.
mas um dia o sentimento acaba
e o coração dessaba
e ai o beijo já não dá conta
daquilo que passei.
Vai, vou acabar por te esquecer,
e vou te lembrar
que amar,
é muito mais do que estar

Sofrido amor


Naquele olhar, quieto
em sombras lunares,
desejei o mundo, que nao me pertence.
Fumo...
Aquele olhar era meu
mas o teu amor não.
Brando fiquei, morri e matei
aquele sorriso meu.
Ri, mas não chorei
Apeteceu-me beijar, não o fiz,
fazendo...
Era meu tal sentimento
amor não sei,
era amor, nao sabendo, que amei.
Foste e vieste,
como vento.
Destruis-te e planeas-te
desta ruina, contruias
e ao som das noites
rias, com certezas.
choras-te, abriguei-te.
voltas-te a ir
deixei-te ir e voltas-te a chorar.
Fizeste-me sofrer,
magoei-te, estranhamente magoei-te
vieste...
nitido ficas-te
acalmas-te sabendo que nao ficavas
sabendo que me amavas
ou dizias amar...
sai
fechei a porta,
porque prefiro sofrer amando-te
do que amar-te sofrendo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

1 dia

O que se pode dizer de um primeiro dia de viagem, a não ser....lá vamos nós

Barcelona era o destino.

2 dia

Este foi definitivamente o dia da descoberta total....
Desde as Ramblas, praia, ruas, jardins, museus, muitos etc´s teria de colocar.
Foi um dia bastante cansativo, mas muito gratificante.

3 dia

Este terceiro dia de viagem, foi bastante agradavel.
Andamos bastante, e o nosso destinho foi a catedral da FAMILIA SAGRADA.
por entre ruas e ruinhas, la chegamos nós.
não existe muito pra dizer, pois o dia resumiu-se a isso mesmo.

p.s.: nunca pensei eu andar tanto para ver a "FAMILIA SAGRADA"...logo eu que nem catolico sou.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

4 dia

Este foi o dia mais calmo de toda a viagem, andamos pelas ramblas, fomos ate á marina, e lá fomos andar de barco.



O destino era ir visitar as montanhas de MONTJUIC, mas acabamos por nao ir, e fomos para a parte moderna da cidade... tão moderna que acabamos num bairro social que nos obrigou a acelarar o passo... foi emgraçado.


Não há muito pra dizer deste dia, pois andamos pelas ruas do bairro gotico, e pelas ramblas.

5 dia

Estava na hora de abandonar BARCELONA e viajar até SALOU.
e assim ficou o mapa depois destes 5 dias...


Longe de saber como era esse lugar, o acaso, levou-nos até apenas pela vontade de ir até ao PORTAVENTURA, e que feliz acaso.
Saimos do apartamento no Bairro Gotico, e apanhamos o metro até á estação BARCELONA SANTS, e nem é preciso mencionar a mala que levava...lol
Á medida que iamos subindo as Ramblas, parece que as saudades já se faziam sentir. Estavamos a ir embora dali... mas ainda tinhamos muito para ver, principalmente o PORTAVENTURA.

Lá apanhamos o metro, e chegados á estação de SANTS, compramos os bilhetes para SALOU, e o ponteiro do relogio ja devia bater nas 11 da manha. Como todo o portugues distraido, esquecemo-nos de perguntar a hora do comboio....o que sinceramente não é de condenar, até porque nao faziamos ideia que era tao longe. Fomos beber cafe, e depois lá seguimos para a linha 9, onde apanhamos o primeiro comboio que parou á nossa frente, e so depois de ter andado uma estaçao o flavio perguntou a uma senhora se iamos bem, ao que ela responde que nao, e que tinhamos apanhado o comboio errado. Toca de voltar para tras, e ver que afinal tinhamos perdido o comboio das 11h30m e que so havia o proximo ás 14h30, enfim, foram so 2 horas e meia á espera...lol

chegados a salou, e nao sabendo ao certo em que estação deviamos sair, pois havia a estação de SALOU e a PORTAVENTURA SALOU, mas acabamos por arriscar na segunda opção. Qual não é o nosso espanto quando ja nessa mesma estação, em que avistamos o PORTAVENTURA, nao havia postos de informação, autocarros e tao pouco taxis....lol
...mais uma vez fomos a pe até ao primeiro hotel onde chamamos um taxi que nos levou ao nosso.... PLAYA PARK HOTEL***

A curta viagem de taxi deu para perceber que estavamos numa cidade quase paradisiaca, em que so se viam palmeiras, praias e claro muito sol.
Malas no quarto e fomo á descoberta da cidade, não á muito para dizer....fantastica. Muita luz, muito sol, muita praia, muito mar por todo o lado, muitos hoteis, enfim...nem sei explicar bem. As fotografias falam por si

A noite chegou e o cansaço tambem, e ja no café do hotel, sou surpreendido por algo que num pensei fazer nesta viagem.... estavamos em frente a um espectaculo que tinha cobras, e tive a oportunidade de pegar numa piton de 40 kilos, o dia estava a acabar em beleza.

6 dia

O despertador tocou ás 8 da manhã, era o dia em que iamos para o PortAventura. Estava na altura de arrumar malas, deixar o hotel e viajar até ao mundo das diversoes. E assim foi. Claro que antes nao podiamos desperdiçar o pequeno almoço composto por tudo aquilo que podem imaginar, desde o belo ovo mexido, salsichas, bacon, pao, fiambre, queijo, bolos, sumos, cafe ate ao leite, e sabe se la mais o que havia la para comer. De seguida apanhamos o AUTOBUS, como os espanhois lhe chamam.


PORTAVENTURA realmente foi uma das experiencias altas da viagem, foi fantastico. Andamos apenas em 4 diversoes pois as filas eram enormes e ainda tinhamos de ir para o aeroporto para regressar a casa. A melhor experiencia foi sem duvida a montanha chinesa, e a viagem de agua, em que o meu amigo flavio tomou um banho para refrescar...




Mas o dia estava longe de acabar, pois para alem de termos ido ao portaventura, que fica em Salou, tivemos de apanhar um autocarro ate ao hotel, porque tinhamos la as nossas malas, e fomos directos para a estaçao de comboios de Salou. Já na estação de comboios, compramos os bilhetes para o aeroporto, e ficamos a saber que tinhamos de voltar á estação de Barcelona Sants e depois seguir para a estação do aeroporto. Tudo tinha de ser conometrado pois perder um comboio, significava perder o aviao, e isso realmente nao poderia acontecer.

O cansaço começava a pesar, o que nao era para menos, pois andar com uma mala de 25 quilos, nao é de todo facil. Mas essa mala deu muito que falar e rir, pois imaginem o que é entrar num comboio cheio de gente, pegar na mala e ficar com pega da mala na mao..... enfim.

Mas tudo correu lindamente, alias como toda a viagem, e ja no avio, o desejo era so um, entrar no carro da vera, rumo a casa. E assim foi...



E assim chegou ao fim a nossa viagem... um viagem 5 estrelas.

domingo, 27 de abril de 2008

contagem decrescente...1 dia

bom e assim fico a um dia de ir para Barcelona....ja se contam os minutos.
hoje o dia foi interessante e ate uma maquina fotografica me ofereceram, e ja se sabe que vou fazer umas belas fotos em barcelona.
epá nem me apetece escrever mais...
prometo que assim que chegar vou descrever tudo aquilo que me aconteceu por terras espanholas...
e assim falta

1 dia.

sábado, 26 de abril de 2008

contagem decrescente...2 dias

O dia nao esta facil, e só de pensar que esta longe de terminar, da me vontade de nem sair de casa.
Hoje fui para a praia, e claro, os meus oculos de sol fizeram me companhia. Tudo parecia normal ate ter ficado sem gasolina na A1.... enfim. Mas tudo ficou bem, até porque o colete amarelo me fica bem, e lá esperei eu pela minha amiga, para me ir levar gasolina....
Vamos la ver o que ainda vem por ai.
Mas como isso nao interessa para a minha viagem, e estes pequenos textos so existem para vos lembrar que ja falta pouco para a minha viagem, estou aqui mais uma vez para dizer... ja so faltam

2 dias

sexta-feira, 25 de abril de 2008

...

Sou quem vive por detras daquilo que pensa alcançar,
das luas tempestivas que se colocam num sombrio olhar.
cada gesto, recorta tracejados finos de dor.
Luzes quentes de compaixão.
Sou eu, que por mim mesmo, faço aquilo que me convem
nesta vida de vai e vem...

Contagem decrescente....3 dias

Faltam 3 dias apanhar o aviao rumo a barcelona, e assim começa a contagem decrescente, para aquela que provavelmente vai ser a viagem do ano.
Não nego que o nervossismo ja se começa a sentir no estomago. E é assim, mais uma viagem mais uma experiencia. Para aqueles que tiverem interessados, fiquem desde ja a saber que levo comigo, como sempre, um caderno para escrever tudo aquilo que se passar comigo, quer dizer tudo tudo nao, mas aquilo que achar de interessante, colocarei aqui neste meu blog fantastico.
por agora vamos apenas contar os dias que faltam.

3 dias

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Como me sinto hoje...

Ao certo nem sei bem como me sinto hoje, foi mais um dia recheado de coisas novas e de uma agitação para alem do normal...Tretas.
Parece que estou a viver um impase que teima em não ter fim, sabendo eu perfeitamente que esse mesmo fim, que tanto espero, está quase a chegar, mas mesmo assim nao chega. É horrivel esta sensaçao de impotençia para comigo mesmo. Dou volta ao mesmo sitio, e sinto me um vegetal nesta casa que cada vez amis me sufoca. Arranjo dentro de mim mesmo forças que inexistentemente, me fazem continuar a sorrir, mesmo não me apetecendo. Por entre programas de televisao, sites e mail s na net, e entre um ou outro sono mais leve, vou passando o meu dia, olhando para o tecto e penso no que irei fazer a seguir. É estranho...
Mas esta semana vai passar, e outra virá, e depois as coisas defenitivamente mudam.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Sinto, não dizendo...

Se existir no mundo
palavras para descrever
o que sinto por ti,
essas mesmas palavras
nunca seriam completas
nem suficientes...
Por isso é que te digo a palavra
Amo-te
para te dizer o que sinto por ti,
mesmo sabendo,
que essa palavra
nao demonstra
o verdadeiro senimento que tenho.
Logo resta-me
guardar dentro de mim
este sentimento puro,
visto que nao consigo encontrar
palavras para te demonstrar.
Por isso limito-me a senti-lo
e fazer-te sentir

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A falta

Senti a tua falta hoje àquela hora,
Não o esperava, mas senti,
Quem diria que agora,
Penso na primeira vez que te vi.

Quando não me eras mais que estranha,
Apenas uma bonita fotografia,
Que sem truque ou manha,
Me invadiu em sorrisos e magia.

Já dou por mim a sorrir quando a hora se acerca,
Começo a bater os dedos, tento não pensar,
Mas o coração indomável quer sair da sua cerca,
Bater mais forte, abrir asas, talvez voar.

Não sei o que sentir, não sei que exprimir,
Que fazer, para onde me viro agora?
Espero pelo que pode vir?
Ou falo só para mim e vou embora…

João Rosa

domingo, 13 de abril de 2008

É isto que sinto


esta tudo calmo aqui. Parece mesmo que esta tudo calmo á minha volta, menos o meu peito. Sinto um reboliço...um solidão.
Sinto me sozinho. Até a musica que estou a ouvir é calma.
Não sei...mas sinto uma tristeza grande.
Todos os meus dias têm sido cinzentos, e neste momento são 2 e meia da manha, e sei que o dia que vem ai vai ser igual ao que passou. Quem podia tornar os meus dias mais coloridos ou alegres, parece que nao se interesa muito. Age como se tudo fosse normal...mas não é. Poderia tentar falar, mas para que...
Dou por mim assim, quieto... sozinho, no meio desta escuridao, quando o mundo lá fora corre. Mas eu sei que isto vai passar, eu tenho capacidade para superar tudo isto, e como ja é habito sozinho...
Solto um sorriso de consolação para mim mesmo.
Sinto me um peso na vida de muita gente, que aparentam pouco ou nada se importar com aquilo que sinto, têm as suas vidas e eu tento compreende-las e aceita-las, mas por vezes gostava que reparassem que não estou bem.

Derrepente fui invadido por um silencio aterrorizador, apenas ouço o som das teclas, e ouço tambem os meus proprios pensares...tudo isto é estranho, mas é isto que sinto

Perdoar

Segundo Jesus, perdoar significa dar a outra face, é colocarmos de novo os nossos sentimentos nas mãos de quem ja nos fez sofrer. Perdoar é o verdadeiro sentido da palavra amar, pois so quem ama sabe perdoar. Perdoar nao significa esquecer, mas sim aprender...

sábado, 12 de abril de 2008

Intencionalmente: depressão

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44461999000500003&script=sci_arttext&tlng

depressão


Significados do termo "depressão"
O termo depressão, na linguagem corrente, tem sido empregado para designar tanto um estado afetivo normal (a tristeza), quanto um sintoma, uma síndrome e uma (ou várias) doença(s).
Os sentimentos de tristeza e alegria colorem o fundo afetivo da vida psíquica normal. A tristeza constitui-se na resposta humana universal às situações de perda, derrota, desapontamento e outras adversidades. Cumpre lembrar que essa resposta tem valor adaptativo, do ponto de vista evolucionário, uma vez que, através do retraimento, poupa energia e recursos para o futuro. Por outro lado, constitui-se em sinal de alerta, para os demais, de que a pessoa está precisando de companhia e ajuda. As reações de luto, que se estabelecem em resposta à perda de pessoas queridas, caracterizam-se pelo sentimento de profunda tristeza, exacerbação da atividade simpática e inquietude. As reações de luto normal podem estender-se até por um ou dois anos, devendo ser diferenciadas dos quadros depressivos propriamente ditos. No luto normal a pessoa usualmente preserva certos interesses e reage positivamente ao ambiente, quando devidamente estimulada. Não se observa, no luto, a inibição psicomotora característica dos estados melancólicos. Os sentimentos de culpa, no luto, limitam-se a não ter feito todo o possível para auxiliar a pessoa que morreu; outras idéias de culpa estão geralmente ausentes.
Enquanto sintoma, a depressão pode surgir nos mais variados quadros clínicos, entre os quais: transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas, etc. Pode ainda ocorrer como resposta a situações estressantes, ou a circunstâncias sociais e econômicas adversas.
Enquanto síndrome, a depressão inclui não apenas alterações do humor (tristeza, irritabilidade, falta da capacidade de sentir prazer, apatia), mas também uma gama de outros aspectos, incluindo alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite).
Finalmente, enquanto doença, a depressão tem sido classificada de várias formas, na dependência do período histórico, da preferência dos autores e do ponto de vista adotado. Entre os quadros mencionados na literatura atual encontram-se: transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante do transtorno bipolar tipos I e II, depressão como parte da ciclotimia, etc.


Aspectos gerais
Embora a característica mais típica dos estados depressivos seja a proeminência dos sentimentos de tristeza ou vazio, nem todos os pacientes relatam a sensação subjetiva de tristeza. Muitos referem, sobretudo, a perda da capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral e a redução do interesse pelo ambiente. Freqüentemente associa-se à sensação de fadiga ou perda de energia, caracterizada pela queixa de cansaço exagerado. Alguns autores4,5 enfatizam a importância das alterações psicomotoras, em particular referindo-se à lentificação ou retardo psicomotor. Este tópico será abordado mais detidamente no item referente à conceituação da "melancolia".
No diagnóstico da depressão levam-se em conta: sintomas psíquicos; fisiológicos; e evidências comportamentais.
Sintomas psíquicos
• Humor depressivo: sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimentos de culpa.
Os pacientes costumam aludir ao sentimento de que tudo lhes parece fútil, ou sem real importância. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir alegria ou prazer na vida. Tudo lhes parece vazio e sem graça, o mundo é visto "sem cores", sem matizes de alegria. Em crianças e adolescentes, sobretudo, o humor pode ser irritável, ou "rabugento", ao invés de triste. Certos pacientes mostram-se antes "apáticos" do que tristes, referindo-se muitas vezes ao "sentimento da falta de sentimentos". Constatam, por exemplo, já não se emocionarem com a chegada dos netos, ou com o sofrimento de um ente querido, e assim por diante.
O deprimido, com freqüência, julga-se um peso para os familiares e amigos, muitas vezes invocando a morte para aliviar os que o assistem na doença.
São freqüentes e temíveis as idéias de suicídio. As motivações para o suicídio incluem distorções cognitivas (perceber quaisquer dificuldades como obstáculos definitivos e intransponíveis, tendência a superestimar as perdas sofridas) e ainda o intenso desejo de pôr fim a um estado emocional extremamente penoso e tido como interminável. Outros ainda buscam a morte como forma de expiar suas supostas culpas. Os pensamentos de suicídio variam desde o remoto desejo de estar simplesmente morto, até planos minuciosos de se matar (estabelecendo o modo, o momento e o lugar para o ato). Os pensamentos relativos à morte devem ser sistematicamente investigados, uma vez que essa conduta poderá prevenir atos suicidas, dando ensejo ao doente de se expressar a respeito.
• Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis. As pessoas deprimidas podem relatar que já não se interessam pelos seus passatempos prediletos. As atividades sociais são freqüentemente negligenciadas, e tudo lhes parece agora ter o peso de terríveis "obrigações".
• Fadiga ou sensação de perda de energia. A pessoa pode relatar fadiga persistente, mesmo sem esforço físico, e as tarefas mais leves parecem exigir esforço substancial. Lentifica-se o tempo para a execução das tarefas.
• Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar ou de tomar decisões. Decisões antes quase automáticas parecem agora custar esforços intransponíveis. Um paciente pode se demorar infindavelmente para terminar um simples relatório, pela incapacidade em escolher as palavras adequadas. O curso do pensamento pode estar notavelmente lentificado. Professores experientes queixam-se de não conseguir preparar as aulas mais rotineiras; programadores de computadores pedem para ser substituídos pela atual "incompetência"; crianças e adolescentes têm queda em seus rendimentos escolares, geralmente em função da fatigabilidade e déficit de atenção, além do desinteresse generalizado.
Sintomas fisiológicos
• alterações do sono (mais freqüentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência). A insônia é, mais tipicamente, intermediária (acordar no meio da noite, com dificuldades para voltar a conciliar o sono), ou terminal (acordar mais precocemente pela manhã). Pode também ocorrer insônia inicial. Com menor freqüência, mas não raramente, os indivíduos podem se queixar de sonolência excessiva, mesmo durante as horas do dia.
• alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite). Muitas vezes a pessoa precisa esforçar-se para comer, ou ser ajudada por terceiros a se alimentar. As crianças podem, pela inapetência, não ter o esperado ganho de peso no tempo correspondente. Algumas formas específicas de depressão são acompanhadas de aumento do apetite, que se mostra caracteristicamente aguçado por carboidratos e doces.
• redução do interesse sexual
Evidências comportamentais
• retraimento social
• crises de choro
• comportamentos suicidas
• Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora. Freqüentemente os pacientes se referem à sensação de peso nos membros, ou ao "manto de chumbo" que parecem estar carregando. Em recente revisão da literatura sobre os estados depressivos, o item "retardo psicomotor" foi o denominador comum, em nove sistemas classificatórios, como traço definidor da melancolia. Na Austrália, Gordon Parker e colaboradores5 propuseram, para o diagnóstico da melancolia, um sistema baseado não em "sintomas" (subjetivos), mas em "sinais" (características objetivas, observáveis): o sistema "core", que tem sido cada vez mais utilizado pelos pesquisadores nessa área. Na França, Daniel Widlöcher4 e colaboradores, na Salpêtrière, desenvolveram uma escala especificamente destinada a medir o retardo psicomotor ("échelle de ralentissement dépressif" da Salpêtrière). Deve-se ainda lembrar, no diagnóstico das depressões, que algumas vezes o quadro mais típico pode ser mascarado por queixas proeminentes de dor crônica (cefaléia, dores vagas no tórax, abdome, ombros, região lombar, etc.). A ansiedade está freqüentemente associada. Em idosos, principalmente, as queixas de caráter hipocondríaco costumam ser muito comuns.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Luxuria


Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...

Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...

Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...

Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Eu quero é beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...

Sou um encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Eu quero é beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Minha febre...

Isabella Taviani

domingo, 30 de março de 2008

Pequeno estado

Nas mãos trago o peito
trago a vontade de amar.
Lá fora solta se a noite
tipica noite.
olho me vezes sem conta
adormeco das minhas proprias mãos.
voo com a vontade de ser
apenas ser amado.

Poetas


Quem sois vós,
poetas abandonados
que escrevem sentimentos
sentimentos dos quais
nao sabem sentir
apenas refletir
sentidos a mentir...
Somos nós
como eu
que na lida vossa
choramos ou despejamos
alheios ao mundo
poemas imundos
de tais vontades
frias mas nao geladas
das nossas caras
envergonhadamente falsas
apenas para dizer
aquilo que supostamente
nos vai na alma.

Naquela noite


Naquela noite, soltei todas as palavras que o meu coraçao dizia.
Naquela noite, deixei me levar pelos sentimentos e nao quis racionalizar nada.
Naquela noite, nao aceitei sem dizer o que queria
Naquela noite, abracei a vontade de me soltar
Naquela noite, acreditei em mim
Naquela noite, desabafei sem medos
Naquela noite, fui eu proprio
Naquela noite, olhei te
Naquela noite, chorei
Naquela noite, ri
Naquela noite, Amei-te

Como em todas as noites o faço, no silencio das minhas vontades...

quinta-feira, 27 de março de 2008

E agora

E agora,
que nesses braços onde me encontrei,
e que tantas vezes eu chorei
e lentamente amei
um ser indiferente ao meu amar
que mesmo amando
nao mostrou
o sentrimento que eu queria.
mas amas,
e mesmo nao demonstrando
vais andando no meu coraçao
ate ao dia que te deixar de amar.

Nao custa tentar

Hum...hoje os nervos estavam lá em cima...
um segredo...talvez.
É algo que eu mesmo nao sei o que é, nem onde vai dar, mas nada como colocar os oculos de sol, os meus oculos de sol, e seguir em frente para aquilo que sinceramente acho que nao var dar em nada. Mas como diz o velho ditado... não custa nada tentar.
Mesmo que nao dê em nada, o que interesa é que tenho a meu lado todos aqueles que me amam e me dao valor pelo que eu sou, assim como eu.
Estamos cá pra ver...

Vida VS Eu

Ouço lá fora a vida, movimentos carregados se sentimentos alheios aos meus, mas nao menos validos. Vontades, coragens, simplesmente o respirar de alguem como eu. Deixo me entao levar pela melancolia de estar só, a pela incerteza de quem sou.
Sou estranhamente clarao de mim mesmo...

quarta-feira, 26 de março de 2008


domingo, 23 de março de 2008

Triste

Hoje sinto me triste. Tenho um aperto no peito...
acreditei que nunca escrevi com tamanha sinceridade, e assim que comecei a escrever as lagrimas querem sair, mas nao conseguem... Estupida tristeza, tristeza calma...
Nao sei o que se passa comigo...tenho saudades.
sinto uma estupida e patetica solidao acompanhada...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Circonlóquios da vida

Sempre tive a triste ideia de ser feliz, sem nunca me questionar se esse estado existe.
Deixo-me levar por tudo aquilo que me envolve, e que em questões praticas da vida esqueço-me de mim, nessa conjuntura quase perfeita entre mim e o mundo. Olhando em redor dos outros, vejo vidas terrivelmente iguais ás minhas, mas olhando o meu redor, não vejo nada que se assemelhe aos outros, então questiono-me como tal é possivel.
Falsamente me envolvo em circunlóquios da vida, para esconder o que de mais intimo em mim existe, e que na realidade me faz feliz.
Aceitarmo-nos uns aos outros, não passa por aceitarmos as diferenças, mas sim aceitarmo-nos a nós proprios, tal como somos...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Cenário Deprimente

Intelectualidades colocadas de parte, apetece me escrever, nem sei bem ao certo o quê.
mandar vir talvez, ou simplesmente carregar tecla após tecla, e ... puf, não, nao se fez o chocapik (ou lá como é que isso se escreve), mas sim um texto, pequeno ou não, com conteudo ou não,.... mas como lá diz a famosa Teresa Guilherme..."isso agora não interessa nada"...

(que linda introdução)....adoro...

Descrevendo o cenario decadente em que estou envolvido, posso dizer-vos que estou numa mesa de vidro, por sinal a minha mesa da sala, em que se encontra 4 maços de tabaco, 3 deles vazios, e um semi-cheio. Disponivel, está tambem dois copos, um de agua outro de coca-cola, um cinzeiro deprimente, um papel ao qual me deposito toda a minha constipação. Tenho tambem um impressora multi-funções ao meu lado esquerdo, em frente a mim, por detras do monitor do portatil que está á minha frente, encontramos um espelho de tirar pontos negros, e do meu lado direito um rato que teima em marcar a sua presença com uma cor algo duvidosa.
Já nos sofas, paralelamente tortos, pode-se encontrar almofadas uma manta( que ja se lavava). Na mesinha está o meu prato com restos do jantar, uma capa de um DVD que não é meu e uma "tigela com comandos e carregadores de telemoveis. A TV acensa pois está a dar a novela que os espiritos residentes adoram, claro, as novelas da TVI.

Adoro...

Com esta decadencia toda esquecime de mencionar o candeeiro de chao, em que a luz teima em nao ficar concentrada.

enfim, cenario mais que perfeito, para um final de dia...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Adeus

O cheiro da chuva misturava-se com o aroma da terra humida naquela manha em que decidi levantar-me mais cedo. Recordo-me que temia que um dia essa manha chegasse. Não me apetecia sair da cama, nem tinha forças para enfrentar a felicidade dos demais que á minha volta existia. Mas tinha de o fazer pois sabia que nao poderia ficar ali quieto feito um vegetal, naquela cama que tantas recordações me trazia.
Estava calmo.
Levantei-me, colocando os lencois e mantas da cama para atras. vesti-me e sai para aquele dia, em que, sinceramente, nunca gostava de ter acordado. Sai do meu quarto e ao percurrer o corredor da minha casa, um ar quente e abafado, fazia-se sentir da sala. Notei então que mais uma vez me tinha esquecido do aquecedor ligado, fazendo uma autentica estufa. Abanei a cabeça, com o sentimento de que qualquer dia aquilo ia correr mal. Sentei-me no sofá e comecei a chorar.
Mas o que estava eu a fazer ali sentado e a chorar, porque razão a vida me estava a fazer sentir assim...
Tudo tem uma explicação ou uma finalidade para acontecer. Dou por mim, em espaços silenciosos, á espera que o sentimento me abandone como eu o abandonei a ele.
è dificil muitas vezes percebermos o que nos leva a abrir maos dos sentimentos mais bonitos e nobres como o amor. Mas tambem é dificil viver com eles, quando estes nao nos preenchem na totalidade. Entao, ali sentado naquele sofá, decidi abandonar o meu sentimento. Sei que ele vai gritar, vai chorar, vai doer. E que as suas manifestações irao surgir em meu corpo. Mas prefiro deixa-lo morrer, do que viver com ele, este sentimento estranho de insatisfação pura.
Acendo cigarros uns atras dos outros, pego no telefone para saber como estás, olho para ele o dia todo á espera que me digas algo, e porque, se ja abandonei o sentimento.
Olho entao pela janela da minha sala, ja cansada da minha presença, e olho sabe se lá para onde, Talvez para dentro de mim, tentado ainda arranjar um pouco de esperança, mas não encontro nada, encontro um vazio de um grande amor. Mas como pode ser vazio um grande amor?
Por vezes temos de tomar decisoes, ás quais nao estamos preparados, mas por mais voltas que eu dê, nao consigo acreditar em mais nada que este amor me possa dar. Mas amo... ridiculo.
Os tempos são diferentes de pessoa para pessoa, mas deixarmos que o tempo nos leve aquilo que mais amados, ou dizemos que amamos, não é justo. E só damos valor ás pessoas quando as perdemos. Sinto que nao perdi, apenas sinto que estou a matar algo que existe tao fortemente em mim, estranho, mas é o que estou a fazer lentamente.
Todos estes pesamentos me fizeram adormecer novamente no sofá, onde á horas atras me tinha deitado.
Voltei a acordar, e voltei a pensar no que estava a fazer, e quanto mais pensava e penso, mais força tenho para continuar a deixar quieto este sentimento, onde o deixei quando o decide abandonar. Interiormente luto comigo mesmo, numa tentativa frustrada de avaliar o que fiz, ou o que ainda posso vir a fazer. E mais uma vez chego á triste conclusao, que mesmo amando, chegou a hora do adeus.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

FELICIDADE

Vou escrever até nao poder mais, ou simplesmente nao ter mais nada para dizer, o que vindo de mim parece um pouco inexplicavel, pois enquanto houver letras, existe algo que se possa dizer.
Não levem este texto como um desabafo, ou como um desespero da minha pessoa, apenas um mero texto de como a minha existencia, neste momento não passa somente disso.
Sinceramente nem sei o que escrever, pensar ou dizer, apetece-me sim, ficar aqui a relatar momentos dos quais ficcionei na minha mente.
Sim, sou um lamechas, um sentimental, sim eu sei....
Mas sou feliz assim, porque digo aquilo que sinto, e deixo os meus sentimentos falarem mais alto. Mal ou bem, não interessa...
Sinto-me bastante calmo, e até eu mesmo acho estranho este puro estado de calmaria que em mim se instalou. Sinto com o coração tudo o que a vida me oferece, ou tudo aquilo que conquisto. Sinto-me especial, hoje...
Ao certo nao sei bem explicar como me sinto, talvez esteja confuso e precise de algum tempo para por as coisas no lugar delas... mas por outro lado, o meu intimo diz que a vida é assim, e que cabe a mim, com esta doce calma avaliar tudo aquilo que me rodeia.
Sem falsos moralismos, sei que sou uma boa pessoa, e que sao poucas as pessoas que nao gostam de mim, mas tambem sei que por vezes essas mesmas pessoas nao me conhecem.
Ahhhhhh...nao sei, nem quero saber.
Quero apenas sentir o sopro quente do meu respirar, o bater suave do meu coração, que calmamente e lentamente esta a voltar ao seu batimento normal.
Não digo que o interesse das coisas há minha volta mudou, mas se calhar a intensidade com que as vivo é diferente. O que é certo, e como um velho que fala, o tempo vai passando por mim, fazendo me recordar tudo aquilo que ja vivi, de forma pedagógica, e se vos dizer que nao gosto do que vivi, estaria a mentir. Até das situações menos boas, agora olhando para tras, venho que tudo aquilo foi uma lição de vida, que na altura nao entendia, mas agora visiono de forma mais clara, e percebo que tudo é uma questao de prespectiva.
Dramas... enfim...
Sei que estou numa altura em que tudo pode acontecer, e que esse mesmo tudo, pode nao ser nada. Não tenho medo de sofrer, pois encaro esse estado de alma, como uma lição de vida, em que como alunos do destino, temos de obrigatoriamente passar por ele.
Deixo de lado, falsos moralismos, invejas ou ciumes que nada trazem de bom, para a nossa existencia... e que mesmo sabendo disso e afirmando tamanha estupidez, sei que nada vai mudar...
Não passamos de amantes, da vida, do cao, da vizinha, da roupa, do dinheiro ou ate mesmo de nós, onde me incluo... e o que interessa. O que realmente interessa é amarmos...
Que lindo pensamento... Foda-se.
Quem ama sao os parvos, assim como eu...
Como podemos gostar de sentimentos assim.
Eu gosto de amar... Amar pode fazer tao bem como mal... mas amar é a formula mais simples de sabermos que estamos vivos...
olho então para mim, e venho que não passo de um reles humano, que em tentativas frustradas de inspiração acredito que escrevo bem, que penso bem, que falo bem...etc. Nada disso, não sou melhor nem pior do que ninguem, apenas sou diferente. Assim como tu que estas ai feito parvo(a) a ler esta merda de texto, em que o conteudo é pouco ou quase nenhum, e no fim so falta comentares, que lindo texto....foda-se, que merda de vida...
infelizmente andamos aqui todos por andar, porque alguem nos fez, nos criou, e que sem puder de decisão da nossa parte para dizermos se queremos ou nao viver, vivemos, pk ouve alguem que assim decidiu por mim, por ti...
e assim vamos nós, rodeados de falsas sentenças, crencendo e vivendo neste mundo. Quem somos nós afinal, qual o verdadeiro sentido disto tudo? nenhum...
somos animais que por mero acaso da vida desenvolvemos o pensar, que tristemente teimamos em auto-elogiarmo-nos por sermos diferentes dos outros animais. E porque que? Se na realidade quem sao felizes saoi eles e nao nós. Foi entao algures na historia da humanidade que descobrimos o caminho para a infelicidade..... parabens!!!
Somos o maximo, por sermos intelegentes, ou somos minimos por nao saberes aproveitar a vida tal como ela é? Somos merda... Mas dizemos que somos felizes... somos meramente organismos que sentem com o coração... lol
Descobrimos o mundo, descobrimos as tecnologias, descobrimos formulas, descobrimos isto e aquilo, mas nao descobrimos uma maneira de sermos felizes...
Não, não estou com uma crise exestencial...lol... apenas nao tinha o que escrever, e de estar tao calmo pensei em escrever até nao conseguir mais.
Mas afinal o que fazes diante deste texto. Nada retirarás de util nestas palavras.
o teu tempo esta a passar, e quando acabares de ler esta merda, se é que te estas a dar ao trabalho, vais ver que nao fizeste nada de util, e que nao tiras te nada daqui.
Ou entao, és daqueles(as), que retira sempre tudo de algo, e que mergulham de tal ordem em questoes meramente filosoficas, e no final dizem, estas depressivo...
Depressivo a merda. Quem sois vós afinal, para conseguir desvendar atraves da escrita o estado de espirito de alguem. Não vos passa pela cabeça que isto posse ser simplesmente escrito por alguem que nao tem mais nada pra fazer, que sinceramente é o meu caso...
Vitais questões da vida.... claro que quem escreve estas merdas nao pode estar bem, mas tambem nao quer dizer que esteja mal....no meu caso estou apenas calmo, como disse inicialmente.....
mal ou bem o que interessa é que continuo escrever, sem dar algum sentido ao que aqui esta a ser dito ou escrito.
Quero apenas deixar de pensar, e agir instintivamente como fazem os animais. Ser predador ou presa nesta vida não interessa, o que realmente interessa é viver, apenas com o sentido da palavra...viver. Nao simular, não representar...apenas viver...viver.
Eu não sei, tu não sabes, na realidade ninguem sabe, somos uns falsos uns para os outros, e em circulo damos as mãos e cantamos, estamos bem e somos felizes...
Não estamos, nunca estivemos nem nunca havemos de estar enquanto não comecarmos a dar valor aos sentimentos, e de uma vez por todas, deixarmos de ter medo de nos mostrar mos como somos. Vamos deixar falar o nosso coração... Podem rir, podem...
mas no vosso mais intimo, esse riso só sai, porque nao têm coragem de o fazer, nao têm coragem de falar o coração mais alto...
Nunca se esquecam.... a felicidade esta ao alcançe de todos nós.
a felicidade, está em mim, e nao em ti...
repete baixinho.... a felicidade esta em mim, e nao em ti...
sim leste bem.
agora fecha os olhos e diz de novo...

A FELICIDADE ESTA EM MIM, E NAO NOS OUTROS...

FERNANDO PESSOA

O valor das coisas não esta no tempo em que elas duram...
mais na intensidade com que acontecem!!!
Por isso existem momentos inesqueciveis
coisas inexplicaveis
e pessoas incomparaveis!!!

Fernando Pessoa

Provavelmente

provavelmente,
dei-te aquilo que mais ninguem te deu
mal ou bem, era apenas o que sentia.

provavelmente,
senti por ti o que mais ninguem sentiu
muito ou pouco, era tudo o que tinha

provavelmente,
entreguei-me a ti como nunca ninguem se tinha entregue
tudo ou nada, era tudo o que existia em mim.

provavelmente,
entendi-te, como se calhar nunca alguem tinha conseguido
falcimente ou nao, era da maneira que conseguia

provavelmente,
nao te soube amar, como se calhar alguem ja soube,
culpa ou nao, era assim que eu sabia.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Algarve de sonho

Chapeu, oculos de sol, e lá fomos nós...
Dois dias, sim dois foi o suficiente para se encher uma bagagem cheia de malas...meu deus. Bom mas o destino era só um, algarve...
Nacional 10, como todo o tipico pebre que foge das portagens, e o relogio já dizia 1 da manha.
Tudo começava mal, pois a casa com piscina que nos ia acolher, ewscondeu-se por de tras de uma residencial algures em albufeira...lol.
Mas a puta da mania não descia, e todo aquele cenario maravilhoso, se desfez num cenario tipicamente de quem nao tem onde cair morto, e qual não é o meu espanto quando aquela comida feita por um italiano conhecido, se transforma nuns reles hamburgers do mc donaln´s...
Como se nao bastasse, a minha querida kadok, transfigurou-se num bar se esquina com musica ao vivo...
resumindo: cidades fantasmas, ruas desertas, mc donald´s e bares malucos...
mas uma coisa é certa, a puta da mania esteve lá sempre...e ate o meu chapeu e os meus oculos de sol fizeram me companhia no regresso...
fim de semana de luxo
claro é que as companhias atenuaram todo o cenario...e até aquela musica do carro era fantastica..

sim, eu sei....recordações
porque chora assim...

brutal

estou pronto pra outra

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O que se passa com o meu coração

estranha calma que sinto,
por nao estares.
meu coração já não bate como batia
ja não aquece, embora sinta.
e sei que vais estar ai,
mas penso que vai ser tarde.
Tarde para voltar a sentir o que sinto,
embora já não me encontro
como me encontrava...
Como posso eu comandar os sentimentos,
se eles se vão pela tua presente ausencia...
tanto que esperei,
que um dia me desses o pouco que te pedi.
Mas achas-te muito, e não te culpo.
Errei, admito
apenas por te amar demais
por te querer demais.
As nossas vidas e personalidades
nao se encontram,
e por isso chorei,
acompanhando este meu coração
que acreditou que no nosso amor.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Culpa

Não tenho culpa de te amar, e nao saber controlar todo este sentimento.
Sinto-me incapaz de te dar aquilo que precisas, e fujo para alem da realidade, para tentar controlar todos os meus anseios, todos os meus medos, e é ai que te sufoco.
Queria escrever, queria dizer, ou ate mesmo pensar.... mas não consigo. Racionalizar não consigo. Resta-me sentir e saber que um dia tudo isto vai passar....

Sinais de mundança

Por todas as vizes que paro para pensar,deparo-me com pequenos momentos de pura ficção da minha mente. Sei que estou, e tenho andado estranho ultimamente, de tal ordem que estou a escrever verdadeiramente sobre com me tenho sentido nestes ultimos dias, de uma forma clara e objectiva, como raramente o faço.
Vivemos paraledos a tudo e todos, e eu não sendo diferente, acompanho tambem esse estado de vivencias. è incrivel a sensação de estarmos alheios a dados tao importantes da vida, e que, mesmo sentido essas mesmas sencações ou situaçoes, por vezes nao percebemos que algo visiona uma mudança em nós. Fisica ou sentimentalmente, essas mudanças dão-se em nós de maneiras tao repentinas, que levamos algum tempo até percebermos que realmente algo esta a mudar. Dada essa mundança, refletimos sobre ela e tentamos perceber o porque, como se isso fosse fazer com que tudo aquilo que passamos volte a ser sentido como era. Sabemos que nao funciona assim....
Circunloquios de lado, sinto que algo mudou. Para melhor ou pior nao sei.... mas sinto que emocionalmete estou diferente. Mudanças... provocas por mim ou não, pouco interesa, o que é certo é que esta na hora de tomar atitudes, ou talves não.... Incognita vida, que por codigos indesifraveis, vou vivendo tentando ser feliz.