domingo, 4 de novembro de 2007

Ponto final

Tudo o que temia, chegou...
Choro por nao saber mais o que fazer, uma dor forte se instala no peito, fazendo remexer tudo o que sou. Queria amar sem medo, queria sentir que sou amado, que sou desejado. Queria apenas sentir.
Esta incerteza de tudo, faz de mim mendigo, um andar atarantado e nervoso, que esperou incondicionalmente um apelo, uma mudança, que por pequena que fosse, me fizesse sentir essa palavra que tão loucamente existe na minha mente. Esperei, compreendi, mas ela não veio, e eu encostei-me quieto, pela tua chegada. Estupidamente esperei, mesmo sabendo que não vinha, como nunca veio.
Agora calmo, de toda a minha consciencia, ouço todo o meu interior chamar-te, menos a minha razão. Ela não te quer mais, ela não quer mais este bater de coração asselarado, este nervossismo inquieto, esta vontade de te sentir. Ela acreditou em ti, acreditou que pudia ser diferente, mas não foi.
Nesta sala iluminada a uma só luz, sofro e choro, porque nunca me compreendeste, nunca quiseste mudar por mim, por aquilo que dizias sentir. Que tão forçossamente dizias sentir...
As lagrimas caiem do meu rosto por me aperceber que esta na hora, chegou o momento de dizer adeus. Perdoa-me se não fiz tudo, perdoa-me se não fui quem querias, mas não tenho forças para lutar mais por algo que nao sinto e que tanto desejei sentir.
Não guardo qualquer sentimento de magoa, apenas guardo os momentos que foi feliz ao teu lado. As culpas não existem, são assentes nestas decisoes que tão friamente se tomam. Tento parrar de chorar mas não consigo. Sei que não existe razões para todos este mau estar instalado em mim, mas eu nao mando no que sinto, e na realidade nao sinto que me ames. que me desejes. As atitudes, as situações falam por si... Não te culpo, apenas te digo adeus, porque chegou a hora do ponto final na nossa historia, esta mesma historia que me fez acreditar que iria dar certo. Nunca te pedi nada de especial, mas mesmo o que te pedia, era uma imensidao para ti, um deserto, ao quel tu não estiveste disposto a percurer, mesmo sabendo que um dia, tudo isso iria acabar com tudo aquilo que construimos.
Sei que te presionava com o meu feitio, mas ele apenas te pedia atenção. Claro que errei.. muito provavelmente tudo isto veio de mim, toda esta situação, mas veio porque te amava, e te amo. Amo como nunca amei ninguem. Um sentimento puro, que apenas apelou ao teu. Mas nem tudo na vida é como queremos, e quando assim o é, não vale apenas massacrar sentimentos tão nobres como os de amar, e é por isso que saio da tua vida, porque quero transformar este sentimento numa recordação, como aqueles albuns bonitos, para quando a saudade vier, ir dentro de mim, e lembrar-me de nós.
Irei sempre lembrar-me de ti...
Desculpa.

Os meus queridos cigarros...

Fumo cigarros atras de cigarros, para tentar acalmar o que em mim mais se denota, os nervos, e a raiva que tenho dentro de mim. Porque continuo a aceitar que me magoem? Hoje o dia foi e ainda nao acabou, do piorio.
Ando aqui numa angustia, em que sinceramente, posso por um ponto final, e não ponho porque?...sinto-me cansado de toda esta situação, que nao deve durar muito. Então vou fumando cigarros, pois eles, numa companhia silenciosa, sao os unicos que sao fieis a mim, pois nunca me mentiram. E mesmo sabendo que me fazem mal, porque nunca me dizeram o contrario, vou fumando-os... os meus queridos cigarros.