sexta-feira, 25 de julho de 2008

Saudade

aqui,
a ausencia do meu ser
fica perdida em mim...
sorrir,
fica dificil quando
a noite nao tem fim,
longe de ti.
aqui...

aqui,
todo o vazio invade a alma
sem ter fim,
e fugir,
para o teu lado,
pra ficar junto a ti
é ai que eu sou feliz,
ai...

A saudade não mata,
mas magoa o meu ser,
fico á espera da hora
de te poder tocar,
beijar
e dizer que te
amo a ti.

terça-feira, 22 de julho de 2008

REFLEXO

Vais perguntar, e sem respostas
vou dizer que amo,
e que isso é o que interesa.
Porque se tento fugir,
aproximo-me ainda mais daquilo que sinto.
Não é que eu queira sentir,
que queira procurar saida,
apenas não fujo ao que sinto.
Porquê tanta questao.
Porquê tanto medo de amar.
Se esse medo mora-se em mim,
não seria ver-te ou desejar-te
mais forte que ele.
Sou aquilo que este sentimento me fez,
não fugo, entrego-me.
olho para ti e vejo que esta estrada
não faria sentido sem ti.
no dia que olhares para mim
e eu te dizer que não dá mais,
vais rir-te, e vais sair.
Nada é eterno, nem mesmo esse sentimento.
Receio que o que sinto agora
seja mais forte e mais sincero
do que ontem,
e agrada-me que amanha
olharei para ti
com a certeza mas firme
que hoje tenho ao dizer
AMO-TE

TU

Existem lugares que nos lembram momentos,
ruas que nos magoam, e vielas que nos sofucam.
Existem sitios estranhos que nos transportam
passeios que nos falam e fazem lembrar.
Existem momentos que nos tiram do serio,
siuações que nos levam a exaustão.
Existem pessoas que nos fazem chorar,
e outras que nos lembram o que é sorrir.
Existem sentimentos de mágoa,
mistos estranhos da nossa existencia.
Existem tempos que nos alteram o espirito,
que nos fazem sentir bem ou mal.
Existem epocas que nos transforma,
e nos dá sensações de mudança.

e depois existe tu,
que em qualquer lugar, rua ou viela,
que em qualquer sitio, neste ou naquele passeio
que em qualquer momento ou situação
em que mais nenhuma pessoa importa
e todos os sentimentos são bons de sentir
e que nem o tempo nem as epocas
alteram essa sensação que me fazes sentir.
e és tu, e só tu
que me fazes ver que tudo é efémero
porque por e simplesmente
me sinto amado.

Essa rua

Vou pela rua, tentando lembras-me onde estás.
Parei e chorei naquele cenario estranhamente belo,
estranhamente meu.
Vi por entre sombras
o meu sentimento rlefectido no chão.
Não soube parar.
Acreditei na vida,
naquilo que me dizias
e vi que nao sabias dizer a verdade.
Disfarçavas mal, medonhamente mal.
Deixei-te ali, naquele que um dia foi o nosso sitio,
o nosso ninho.
Sai sem parar,
Não te olhei, embora tivesse vontade.
subito frio em mim se instalou,
naquela riqueza de sentimentos doidos,
frios, mas tao meus como eu proprio.
Virei a esquina, sem olhar para trás,
vi as vidas que nessa rua haviam,
essa rua que me levou de ti,
porque nesse dia morri.
levou de nós,

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Amor

Quantas são a certezas desse amor
ou de qual quer outro amor.
Certezas, talvez...
Não existem certezas num amor,
não existem amores na certeza.
Existe sim a certeza que o amor existe.
Existe em mim,
existe em ti,
existe até naquele que diz não amar,
já se amando a si.
Amor bom
Amor mau
Amor sofrido
Amor abandonado
Amor rejeitado
Amor medroso
Amor obsessivo
Amor odiado
Amor amado
Todos são validos quando são
verdadeiramente amados.

Quero que me digas


Quero que me digas todos os dias
todos os dias a minha vida
todos os minutos
de 5 em 5 minutos
todos os segundos
quero apenas que me digas
até há exautão
que me amas.
Quero que dias a todos
só ou no meia da multidão
na praia ou no campo
na cidade ou na aldeia
quero apenas que me digas
que me amas.
Quero, nessa certeza ouvir
a todo o instante
aqui e agora
hoje e amanhã
e talvez ate lá longe
quero que digas que me amas.
Isto talvez seja exagero
imcompreendido, talvez.
Mas quero que o digas a mim
isto, e que so isto é dito a mim.
Quero que me digas
Quero...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Sou...



Sinto o vento no meu rosto, como uma leve sensação de liberdade, reflectindo aquilo que realmente nao sinto.
Escrevo apenas por paixão, e sentindo aquilo que escrevo ou não, fica dificil muitas vezes separar a realidade da ficção que me obrigo a escrever. Ouço o mar, mesmo não o vendo. Ridiculo, tentar escrever aquilo que não se sente, mas fico feliz em faze-lo. Já lhe chamei destino, mas não sei.
Sou falso, estupidamente falso, quando escrevo aquilo que não me pertence. Minto, falsei-o...
Por vezes escrevo sentindo, outras apenas sinto escrevendo, um misto, uma fantasia que saboreio devagar, como a vida.
... espreito almas, e vou rindo, porque não sei, mas o que é certo é que vou rindo.
Podia escrever uma historia, mas prefiro usar as palavras para me confundir a mim mesmo de todo este espectaculo de sensações estranhas, mas boas de sentir.
Acendo um cigarro...
nem sei bem porque é que o faço, apenas porque já é habito fumar enquanto escrevo. Sei que faz mal, mas tambem faz me mal escrever, e continuo a faze-lo, porque mesmo sabendo disso, sinto me bem em faze-lo.
não quero escrever que sou alguem, apenas quero ser alguem que escreve, e se sente feliz em escrever, mesmo que o sentimento que me leve a escrever seja de tristeza. De mim so me falta o fado, que estranha forma de viver. Quero...sei lá o que quero.
Não vou dizer que quero ser feliz, porque nem sequer sei se isso existe, ou se é ficcionado das nossas cabeças. Quero apenas ser eu, escrevendo o que sinto, ou finjo sentir.
Sou aquilo que quero ser, tendo vontade sou tudo, e até mesmo nada, se essa mesma vontade me falta. Sou o que procuro ser, investigando o meu intimo, sem nunca me ter pedido autorização para o fazer. De mim para mim, minto angustiosamente, de mim para mim, escondo-me com medo, de mim para mim, sou eu que apenas vejo que realmente me mostro em estados de solidão provocados por mim mesmo, ausente de alheios olhares, que me interrogam constantemente da minha estupida ixestencia ficcionada por tudo aquilo que me rodeia, sem colocarem intraves, desta medonha vida que nos leva para a frente daquilo que nós chamamos futuro.

Pergunta-me?


Queres saber quem sou, pergunta-me.
Nessa sequência, interrogo-me a mim proprio, sem obter respostas. Não estou triste nem feliz, ou melhor, não sou triste nem feliz, mas talvez seja a ponte que une esses estados de espirito.
Não queiras saber nada de mim, porque agora percebi que eu proprio não sei. Obtenho vivencias, sentimentos de desespero, de angustia, sei lá.
Sei que o meu escrever parece triste, eu direi que é apenas ausente, como que um fado cantado ao som de guitarras sofridas. tento em cada gesto, em cada palavra caracterizar-me, mesmo sabendo que nunca o vou conseguir, sou eu, e apenas isso.
Louco, tresloucado...
Sou sentimento esquecido, inquestionavelmente leve. Sou apenas mais um, entre muitos.
Gostava de ser diferente, de fugir desta vontade de escrever, de viver sentimentos, que intencionalmente e vergonhosamente vou sentindo, não querendo.
Mas parece ternura, quando me deixo levar pela angustia de sentir. Ouço dentro de mim, a minha propria voz, aclamando por um ser diferente.
Mas para que é que queres saber quem sou?
Choro, por dentro, tenho vergonha por fora. Sou ponte de mim para mim, sou sujo, porque assim tu fizeste.
Esse ezecravel ser que sou eu, não sou... é outro de mim, ou outros.
Ter a noção exacta de nós, quando nos olhamos ao espelho, é meramente fachada. Somos mais do que isso, sou mais do que aquilo que tu ves, ou o espelho me mostra. Sou sentimento flutuante, que não notas, que ninguem nota. Mas vivo, porque amo faze-lo, mesmo sem nunca me terem perguntado quem sou eu afinal...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Foste, e eu deixei...

Dizes-te que me amavas.
dizes-te baixinho, como medo, talvez.
Por entre palavras, textos e conversas fizemos uma historia, verdadeira ou não, foi a nossa historia, foi aquilo que o destino escreveu para nós.
Acreditei, sonhei e fiz planos, e foi ai que chorei.
Mais tarde, voltas-te a dizer que me amavas, e que me querias. Fizeste-me rir...
Discutimos, viramos costas, mas nunca deixamos de nos amar.
Hoje fico aqui, no meu canto, só.
Tento imaginar como seria, e para quê? Tudo já passou, menos o sentimento.
Paro para pensar o que estarás a fazer, o que estarás a pensar, e se pensas em mim, como eu penso em ti.
Tanto podia ser feito, ser dito.
Orgulhosamente perdi-te.
Mas estupidamente nao consigo esquecer-te.
Naquele dia, em que me abraças-te, depois de tudo aquilo que tinha acontecido, eu queria esquecer, e perdoar-te, mas nao consegui, talvez por medo.
Hoje sei que tudo podia ser diferente, bastava uma palavra tua, um gesto teu. E sei tambem que nada voltava a aquecer o meu coração que teimosamente insiste em nao te esquecer.

Prefiro escrever.

Quero escrever, prefiro faze-lo do que simplesmente falar.
Cada vez que o faço, sinto que digo, escrevendo, tudo aquilo que quero, tudo aquilo que sinto. Não preciso que me ouçam, não preciso que estejam ali. Estou confuso...
Se tudo na vida passa, porque é que por vezes sentimos que as coisas á nossa volta teimam em ficar connosco, teimam eu gritar bem alto...estou aqui.
A energia da escrita permite-me exprimir de uma forma brutalmente sincera, ao invéz da voz, que me atraiçoa, não me deixando dizer verdadeiramente aquilo que quero, talvez pela força da voz, pela pessoa que está á minha frente, talvez porque nao tenho esse dom. Então escrevo.
Ñão sei mais o que pensar...
Estou confuso...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Um dia acaba

Eu sei que tudo isto passa,
que vais e vens,
beijas e dizes que está tudo bem.
e cada vez que voltas,
meu coração está aberto.
meu amor renasce.
mas um dia o sentimento acaba
e o coração dessaba
e ai o beijo já não dá conta
daquilo que passei.
Vai, vou acabar por te esquecer,
e vou te lembrar
que amar,
é muito mais do que estar

Sofrido amor


Naquele olhar, quieto
em sombras lunares,
desejei o mundo, que nao me pertence.
Fumo...
Aquele olhar era meu
mas o teu amor não.
Brando fiquei, morri e matei
aquele sorriso meu.
Ri, mas não chorei
Apeteceu-me beijar, não o fiz,
fazendo...
Era meu tal sentimento
amor não sei,
era amor, nao sabendo, que amei.
Foste e vieste,
como vento.
Destruis-te e planeas-te
desta ruina, contruias
e ao som das noites
rias, com certezas.
choras-te, abriguei-te.
voltas-te a ir
deixei-te ir e voltas-te a chorar.
Fizeste-me sofrer,
magoei-te, estranhamente magoei-te
vieste...
nitido ficas-te
acalmas-te sabendo que nao ficavas
sabendo que me amavas
ou dizias amar...
sai
fechei a porta,
porque prefiro sofrer amando-te
do que amar-te sofrendo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

1 dia

O que se pode dizer de um primeiro dia de viagem, a não ser....lá vamos nós

Barcelona era o destino.

2 dia

Este foi definitivamente o dia da descoberta total....
Desde as Ramblas, praia, ruas, jardins, museus, muitos etc´s teria de colocar.
Foi um dia bastante cansativo, mas muito gratificante.

3 dia

Este terceiro dia de viagem, foi bastante agradavel.
Andamos bastante, e o nosso destinho foi a catedral da FAMILIA SAGRADA.
por entre ruas e ruinhas, la chegamos nós.
não existe muito pra dizer, pois o dia resumiu-se a isso mesmo.

p.s.: nunca pensei eu andar tanto para ver a "FAMILIA SAGRADA"...logo eu que nem catolico sou.