segunda-feira, 19 de novembro de 2007


Tenho em mim a ausencia constante
desse olhar.
Admiro quieto, a frieza do luar
nessa noite em que partiste
e que me deixas-te só.
Cai em mim, lagrimas de abandono
em que tenho a solidão em mim.
Tenho medo
dos sonhos que fiz em minha mente.
Quero voltar a acreditar
que este luar vai ser outro.
Teus olhos, não viram os meus
que em prantos, choraram a tua partida.
Fico aqui, neste lugar
onde te venho partir
e de onde te vi chegar

Chama ardente


Chama intensa
ardes de dor
plenamente consciente
da dor qeu fazes sentir
Mas ardes, sem contexto
sem razão
e apelas ao coração
ardores de amores.
cantas e choras
a ausente indiferença
do sentimento
que arde em nós.
Aquele pulsar mais forte
da noite fria
colocada nas mãos
desse amor.
Arde loucamente
na magia de um luar
em que ao meu ouvido
disses-te a palavra amar

É amor


Deito-me na poesia melancolica,
ao pensar em ti.
Desfaço-me em relampagos
e viago na geografia do teu corpo.
Vejo-te dormir,
e aconchego-me no teu colo
respiras num sono profundo
de quem sonha.
Contorno o teu rosto com minha mão,
desenho carinhos em ti,
e ouço o silencio.
Ouço o sentimento,
nesse calmo cenario.
O teu calor corporal
desperta sentidos de ternura,
de amor.
Coloco então o rosto junto ao teu,
e adormeco,
com a certeza
que tudo aquilo existe.
tudo aquilo é meu,
tudo aquilo é amor.