terça-feira, 15 de julho de 2008

Foste, e eu deixei...

Dizes-te que me amavas.
dizes-te baixinho, como medo, talvez.
Por entre palavras, textos e conversas fizemos uma historia, verdadeira ou não, foi a nossa historia, foi aquilo que o destino escreveu para nós.
Acreditei, sonhei e fiz planos, e foi ai que chorei.
Mais tarde, voltas-te a dizer que me amavas, e que me querias. Fizeste-me rir...
Discutimos, viramos costas, mas nunca deixamos de nos amar.
Hoje fico aqui, no meu canto, só.
Tento imaginar como seria, e para quê? Tudo já passou, menos o sentimento.
Paro para pensar o que estarás a fazer, o que estarás a pensar, e se pensas em mim, como eu penso em ti.
Tanto podia ser feito, ser dito.
Orgulhosamente perdi-te.
Mas estupidamente nao consigo esquecer-te.
Naquele dia, em que me abraças-te, depois de tudo aquilo que tinha acontecido, eu queria esquecer, e perdoar-te, mas nao consegui, talvez por medo.
Hoje sei que tudo podia ser diferente, bastava uma palavra tua, um gesto teu. E sei tambem que nada voltava a aquecer o meu coração que teimosamente insiste em nao te esquecer.

Prefiro escrever.

Quero escrever, prefiro faze-lo do que simplesmente falar.
Cada vez que o faço, sinto que digo, escrevendo, tudo aquilo que quero, tudo aquilo que sinto. Não preciso que me ouçam, não preciso que estejam ali. Estou confuso...
Se tudo na vida passa, porque é que por vezes sentimos que as coisas á nossa volta teimam em ficar connosco, teimam eu gritar bem alto...estou aqui.
A energia da escrita permite-me exprimir de uma forma brutalmente sincera, ao invéz da voz, que me atraiçoa, não me deixando dizer verdadeiramente aquilo que quero, talvez pela força da voz, pela pessoa que está á minha frente, talvez porque nao tenho esse dom. Então escrevo.
Ñão sei mais o que pensar...
Estou confuso...