
Deito-me na poesia melancolica,
ao pensar em ti.
Desfaço-me em relampagos
e viago na geografia do teu corpo.
Vejo-te dormir,
e aconchego-me no teu colo
respiras num sono profundo
de quem sonha.
Contorno o teu rosto com minha mão,
desenho carinhos em ti,
e ouço o silencio.
Ouço o sentimento,
nesse calmo cenario.
O teu calor corporal
desperta sentidos de ternura,
de amor.
Coloco então o rosto junto ao teu,
e adormeco,
com a certeza
que tudo aquilo existe.
tudo aquilo é meu,
tudo aquilo é amor.

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