sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Morte


Quem te teme,
não sou eu,
quem te apela,
tem na tela,
tons de sangue,
em contornos morbidos.

Funebre clarão,
em que que és cabrão,
por não teres coração.
E não trazes perdão,
aos que na escuridão,
sofrem de solidão.

Quieto ficas
nas esquinas da vida
por momentos
de segmentos de nós
para roubares
e nos levares.

Sorris impaciente
que antecipadamente
nos passe pela mente
voluntariamente,
a decisão demente
até ti chegarmos sem estares presente.

Ai, morte
quem és
pergunto eu
que sem medo de ti
sei que vais vir
um dia irei partir.

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