quinta-feira, 8 de novembro de 2007

FADO


Fado



...é saudade, são almas nossas, em que o desabafo cantado, comove. Embalos de quem tão fortemente nao nega as suas raizes. É sofrimento... num angustiar do ser portugues, claramente nitido nas vozes tremidas.
Gentes da terra, que ouvem, poetas escrever atraves de fadistas, que dão alma a musicas de grandes sentimentos.

Sereno, calmo, sofrido, faz me chorar, ás cordas de uma guitarra. Fico então perdido, com ausencias do mundo, apenas sentindo aquilo que o poeta sentiu.
É a alme pura de quem pensa naquilo que escreve. E suavemente, me deixo contagiar por ti, meu fado.

Meu...nosso, é apenas fado.
que mesmo não pedindo para ser amado, vive em meu coração, num espaço vazio de sentimentos. O suor das noites frias, em que só o fado existe, faz-me acreditar nas suas emoções.

Todo o amor que lhe renego, não o faço quebrando em mim a sua ausencia, mas sim apenas porque tão profundamente me toca. E nesses caminhos transpirados pela nossa lingua, vivo-te, por entre paisagens, ao teu som, que tão melancolico me deixa.

Amo-te meu querido FADO.
Tu que a mim pertences, apenas por ser portugues, orgulho-me por ti, de onde vieste, sem querer saber para onde vais.

Vagabundo és...
abandonado por nós, sobreviveste.
e estranhamente silenciado pela tua gente
cantas com sentimento,
e a cima de tudo
cantas com a alma...

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