
Sou demente,
porque meus versos não fui eu
mas sim de um corpo que nao mente
e escreve o que vai na mente de quem sente.
Derreto os sentidos
entre um luar e outro,
e as noites voam,
e eu escrevo o que devéras senti
mas não menti
nestas palavras que tenho ancorado
neste meu barco parado,
que a vida assim o fez.
e escrevo mais ainda
na mente do que sente
a estranha forma sentir
algo que me faz mentir.
SE tu chegasses agora
por minutos que fosse
não sofreria tanto.
mas para que todo este pranto
se tudo aquilo que escrevo
numa corrida sem fim
que da minha mente saiu, enfim
mero gesto do adeus
para com a vida cerrar
e deixar
e passar
a ver a vida com olhos teus...

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