Tenho vontade de chorar, mas não consigo. Apercebo-me que esta tristeza que trago dentro de mim, é aquela que deixas quando me aunsento de mim. Amargamente olho á minha volta, e vejo solidão.
Levemente, uma lagrima percorre o meu rosto.
Estou cansado, visivelmente cansado de uma espera.
É esta tentativa literaria de me tornar um génio, que faz com que mergulhe tão porfundamente, em sentimentos que não passam de pensados e escritos por mim.
Quem tento ser afinal com estas palavras.
Racionalizo tudo á minha volta, busco palavras e contextos profundos, para que possa mergulhar em vivencias de gentes sofridas. Então escrevo pensares que não são os meus, mas que certamente serão de alguem.
Quero ser um génio... Sei que tamanha estupidez, só na minha cabeça existe. Mas não me interesa, quero ser e pronto.
Em criança, percurria caminhos longos na minha mente, já na tentativa de viver algo que não era meu. Sonhava...
...como é possivel tudo isto acontecer.
Mas sou feliz, escrevendo aquilo que não é meu, escrevendo aquilo que outros sentem...
...sou feliz, porque admiro todos os sentimentos que o ser humano tem capacidade de sentir.
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