segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Caminho limitado


À luz da vela escrevo
palavras infinitas e infamias.
Abri a janela do meu quarto
e reparei que chovia,
fez-me pensar em mim,
nesse mesmo dia eu tinha chorado.
é noite e esta escuro
assim como a minha alma
em que nesse dia a noite em mim
tinha chegado mais cedo.
Observo e ouço os carros
e penso que vidas vão dentro deles.
Será que sofrem como eu?
Será que choram como eu choro?
penso naquilo que me rodeia
em pensares e conversas de café
tão futeis como eu me sinto, ou senti
Nesse momento volto a reparar que não pára de chover
Gotas como nós
vindas do céu para o solo,
um percurso de vida curto,como o nosso
que vimos de nossas maes, para um solo medonho
senti-me incapaz de desviar o olhar daquela água que não pára
e lembro me da minha vida,
que tento parar a todo o custo,
sem me aperceber que ai o tempo passou
e eu deixei de viver,
um passado ao qual ja nao posso viver,
e que sem mais, vi que perdi.

1 comentário:

anja disse...

a agua lava a alma e as frustraçoes ... bem vindo a elas ou para kem nunca sai delas ,fica mais um tempo...