terça-feira, 30 de outubro de 2007

Todos diferentes, todos iguais...




Não sou ninguém, sou apenas eu, que como eu, me deixo levar pelos vossos "eus", sem me questionar se é isso mesmo que quero. No entanto, percurro caminhos escuros de extrema insatisfação, apenas para vos fazer sorrir.
Estranhas formas de viver, presas, capturadas e rebostacas pela ausencia de nós.
Quero apenas viver...
Tão simples como a propria palavra. Olhar fortemente ao espelho sem vergonha de mim, sem vergonha de vós, que com nossas vontades, afogamos tudo e todos em momentos de pura ficção, um sub-realismo vidrado no horizonte de todos os que respiram, tendo consciencia que o fazem.
Gritos de condulência, ouvidos do meio da imensidao silenciosa, que se sufoca, em olhares discriminatorios, esquencendo que todos somos pessoas.
Quem nos move tais conciências leves e falsas, de preconceitos imundos que nos afastam uns dos outros como se tratase de seres nojentos, seres que como nós, sentem e sofrem.
Cor, sexo, religiao e por ai fora, sao meros adjectivos, que nos rotulam tão fortemente, para uma sociedade mundana, triste e feia.
Pecados puros, impostos, sem condenacao pelos proprios, com olhares de choro, para um horizonte melhor... e é por isso que vos digo.
todos diferentes,
todos iguais...

Sem comentários: